Quando eu nasci, ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu.
As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe...
(Sebastião da Gama)
5 comments:
Uma ternura imensa.
Regressado de férias fica aqui um enorme beijinho.
Terno.
Quando morrer não queria deixar tudo na mesma.
Um abraço,
mário
Lindo!
Gravura bem adequada...como não podia deixar de ser!
Abraço
Sempre muito bom... tudo!
Abreijo.
Um texto que adoro e que comove qualquer mãe e qualquer filho.
Ótima escolha, Maria!
Li várias vezes o diário de Sebastião da Gama e tive o prazer de ser aluna de Luís Amaro de Oliveira que foi seu colega na faculdade.
Um beijo, Maria.
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