Wednesday, January 21, 2015

Vento e Poesia





Quando eu souber da cor do vento
e o vir passar na minha rua
pedir-lhe-ei que entre, com tempo
e cubro-o com a manta que é tua
Quando eu souber do sabor do vento
guardá-lo-ei fechado no coração
para que possas saborear, com tempo
e fazer-lhe um poema, talvez uma canção
Quando eu souber do canto do vento
seja na montanha, no campo ou no mar
escrevê-lo-ei na areia, a tempo
de vir uma onda rebelde e o apagar.
Para que tu possas descobrir, um dia,
que o vento, se quiser, também é poesia.



5 comments:

Era uma vez um Girassol said...

Uma beleza, este poema, Maria!!!!
Quem se lembraria???
Beijinhos

Manuel Veiga said...

a cor do vento é a cor do Futuro...

belo poema.

beijo

Sonica said...

Lindo poema! Bjs

Unknown said...

Olá Maria,
Também não sei qual a cor do vento... talvez leve uma mistura de cores dos lugares por onde passa.
Mas tem decerto, poesia.

abço amg

mar said...

Sabias que o maior desgosto do vento é não ter cor?