Deitado o teu corpo reclama em cios
Cada poro da minha pele abrindo em flor
Despertas-me os sentidos mais sombrios
Sangue fervendo em corpo cheio de amor
No toque de mansinho e em arrepio
Cruzamos o olhar em leito de cetim
E se és barco em que navego neste rio
Em ti transporto mel, canela e alecrim.
Pele de mim que despes lentamente
Em carne viva pulsando na tua mão
Fundimo-nos num só corpo e de repente
Apenas a roupa espalhada pelo chão
Com meus dedos agora te percorro
Toda a pele transpirada do calor
O teu cheiro ilumina-me e eu morro
Com sentido esvaída pelo amor.
3 comments:
á flor da pele...
belo poema.
beijo
tao belo doce Maria...arrepia!
brisas doces ****
Sempre bom visitar-te
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