Em memória de Adriano
Nas tuas mãos tomaste uma guitarra
copo de vinho de alegria sã
sangria de suor e de cigarra
que à noite canta a festa da manhã.
Foste sempre o cantor que não se agarra
O que à terra chamou amante e irmã
Mas também português que investe e marra
Voz de alaúde e rosto de maçã.
O teu coração de oiro veio do Douro
Num barco de vindimas de cantigas
Tão generosas como a liberdade
Resta de ti a ilha dum tesouro
A jóia com as pedras mais antigas
Não é saudade, não! É amizade...
copo de vinho de alegria sã
sangria de suor e de cigarra
que à noite canta a festa da manhã.
Foste sempre o cantor que não se agarra
O que à terra chamou amante e irmã
Mas também português que investe e marra
Voz de alaúde e rosto de maçã.
O teu coração de oiro veio do Douro
Num barco de vindimas de cantigas
Tão generosas como a liberdade
Resta de ti a ilha dum tesouro
A jóia com as pedras mais antigas
Não é saudade, não! É amizade...
José Carlos Ary dos Santos
3 comments:
beijo, querida amiga.
boas memórias...
que falta faz com sua voz insubmissa
Uma linda homenagem a quem merece!
Únicos.
Abraço**
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