"QUANDO EU MORRER VOLTAREI PARA BUSCAR OS INSTANTES QUE NÃO VIVI JUNTO DO MAR" (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Monday, December 29, 2014
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Nunca
o amor foi tão urgente. Nunca andámos tão distraídos como agora. Nunca o
egoísmo e a mentira foram tão fortes como agora. É urgente derrubar
muros. É urgente darmos as mãos. É urgente o amor!
É melhor não dizermos que é urgente para o pessoal não desistir! O pessoal está enfermo da doença da falta de tempo! Vamos ao amor sim! Mas devagar! Primeiro cruzando-nos, depois com uns olhares, depois nuns copos preliminares. Quando já bêbados, diremos: -Não partiremos vidro nem janelas, derrubemos antes os muros e as paredes! Então o pessoal, ressacado, acordará com as mãos doridas, os corpos húmidos e concordará que a melhor função das mãos é para o amor! Desculpa lá este naco ou Maria, talvez isto não seja amor nem poesia, mas lá vontade!...
4 comments:
Há muito que essa urgência
me apoquenta
É melhor não dizermos que é urgente para o pessoal não desistir! O pessoal está enfermo da doença da falta de tempo! Vamos ao amor sim! Mas devagar! Primeiro cruzando-nos, depois com uns olhares, depois nuns copos preliminares. Quando já bêbados, diremos:
-Não partiremos vidro nem janelas, derrubemos antes os muros e as paredes!
Então o pessoal, ressacado, acordará com as mãos doridas, os corpos húmidos e concordará que a melhor função das mãos é para o amor!
Desculpa lá este naco ou Maria, talvez isto não seja amor nem poesia, mas lá vontade!...
Essa é uma Urgência hospitalar. Demooooooooooora.
Um abraço e um excelente ano Maria
beijo, querida Amiga
Bom Ano.
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