Quando já nada resta
nem o cavalinho de pau
em que guardámos
os sonhos das crianças
nos dói de pólvora e estilhaços
porque das chaminés não sobra
nem sequer o preconceito
Ergue-se ainda, confusa e serena,
uma esperança, uma amiga,
a glória e a raiva
vermelha e doce
que nos incendeia a vida.
CG
28.11.1977
1 comment:
Apreciei o poema. A imagem muito bem conjugada.
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