Sunday, February 20, 2011
Cantar Zeca
Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar,
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio,
Congregando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança,
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa
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11 comments:
Maria:
Foi das primeiras canções que me lembro que me marcaram mesmo. Ouvi-a numas férias no Algarve, era miúdo e tinha o disco numa cassete!
( a primeira foi a "barquinha de Belém" que aprendi na escola com os meus 7 anos antes do 25 de Abril! )
Ainda hoje sinto "qualquer coisa" quando a ouço...
Muito obrigado
E o Zeca nunca nos faltará!
Abraço
Hoje também me lembrei dele... coincidências...
Um beijo grande.
É o único que canta isto realmente bem! :-)))
Abreijo.
É de uma ternura sublime.
Viva Maria...
Obrigada por este "redondo" musical.
Tudo bem?
Abraço
ainda há pouco estive a ouvir "Abril" de Cristina Branco, com o Zeca...
beijinho Maria
Obrigado, Maria!
Um beijo
Zeca faz sempre tão bem...
Maria, e se vir aqui me traz saudade, imagina ouvindo o sotaque na voz de Zeca...a saudade aperta.
beijinhos.
Obrigada por terem passado aqui.
Beijos.
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