Thursday, June 23, 2011

cinzas


Tenho as mãos cheias de cinzas. Queimei restos de um passado distante, tão distante que já nem quero lembrar mais. Restam as cinzas. E as memórias, porque as memórias ficam sempre e fazem parte de nós.
Tenho as mãos cheias de cinzas. Talvez as vá lançar ao vento ou no jardim de todos os sonhos. Onde nascem flores de todas as cores a cada primavera. Perco-me a olhar o mar, mesmo a meus pés, e num repente abro as mãos e deixo que as cinzas se escoem por entre os dedos.
Estranho como as cinzas de um passado que queimei vão agora alimentar vida...
Sabes que ficarás para sempre dentro de mim.

13 comments:

anamar said...

Sem palavras, Maria...
Beijinho

Fernando Esteves said...

...E tanto de bom renasce das cinzas!...

Posso tentar um poema a renascer das cinzas (do teu texto)?

:)

svasconcelos said...

É tão bom preservar certas memórias...em nós.
Um beijo, saudades

samuel said...

Fica sempre alguma coisa...

Abreijo.

Luis Eme said...

nem tudo é perfeito, mesmo nas memórias...

beijinho Maria

mfc said...

A memória perdura...
Um abraço... e um beijinho.

Fernando Samuel said...

As cinzas são assim, quando as tratamos assim...

Um beijo grande.

Anonymous said...

Maria!
Só assim hás de o ter para sempre contigo namemória sem que insistas.

Emocionante!!!

Um beijo

João Videira Santos said...

Agradeço a sua visita, o seu comentário.
100.000 visitas também se fizeram com a sua participação.
Muito obrigado!

Pitanga Doce said...

É... "Estados de alma seja-lá-o-que-isso-for... e nós sabemos o que é. É difícil e dói que se farta.


Boa noite, Maria. In São João!

João P. said...

Maria:

É mesmo assim. Das cinzas nasce nova vida!

E como eu sei isso

beijo

João

OUTONO said...

Calo-me no respeito...que mereces!

Leticia Gabian said...

Sempre, Maroca, pra sempre dentro de ti.

Beijo imenso no coração, AICeT.