Monday, November 15, 2010

Vieste




Esperava que voltasses. O teu rugido era tremendo mas dentro de mim o silêncio. Lambias as rochas mais pequenas e eu ali de desejo fervente. Vieste em onda larga e derramaste-te por inteiro sobre o meu corpo inerte. Na maré de vir. Ainda hoje guardo a espuma daquele fim de tarde. Sangue meu...

29 comments:

Luis Eme said...

poético e sensual...

beijinho Maria

Ana said...

Adoro quando deixas palavras tuas ! Boa noite, Maria !

Fernando Samuel said...

Tão bonito!

Um beijo grande.

zmsantos said...

Maria, isto é lindo...
Maria, tu és linda...

Branca said...

Muito lindo este texto e o teu sentir.

Deixo beijinhos
Branca

trepadeira said...

É sempre um encanto passar por aqui.
Um abraço,
mário

Fernando Santos (Chana) said...

Olá Maria, belas fotografias que retratam a força da Natureza...belo texto...Espectacular...
Cumprimentos

Fernando Esteves said...

O melhor das marés...
Parecem, por vezes, todas iguais...
Mas não são!
Há sempre algo diferente...

Agulheta said...

Maria. Gosto de ler a poesia quente e muito tua,que sai da alma.
Beijinho

samuel said...

É muito sal... para juntar ao que sai dos olhos...

Artur Gonçalves Dias said...

visceralmente dilacerante no afecto

bom voltar aqui

cumprimentos

João P. said...

Maria:

Sem palavras!

É belo. apenas isso

Obrigado

João

Graça said...

Lindo, Maria, porque sim!


Beijo de boa noite.

bettips said...

Em manto e dourado. Assim, a volta que se deseja.
Tão forte e tão doce, Maria!

clic said...

Há sempre sal nas tuas palavras... tempero de vida!... :)

Ricardo Silva Reis said...

Ele volta sempre, Maria. Sempre!
Texto belissimo
Beijo-te
Ricardo

viajantes said...

lindo!!...
beijinho

Justine said...

A força das palavras, a violência das imagens! Mar de inverno, emoções de sempre...

Rosa dos Ventos said...

As fotos são uma metáfora das palavras...

svasconcelos said...

Tão lindo! E as fotos retratam o poema, como se o "demonstrassem".
Um beijo

Cristina Caetano said...

Uau... :)

Beijinhos, Maria

Paula Barros said...

Maria, lembrei de nosso momento olhando as pedras na praia, esperando a onda.


Gosto desta forma que escreves, entrelaçando a natureza-o mar, o eu, o desejo.

abraço carinho.

Maria said...

Muito obrigada por terem passado aqui

Beijos a todos.

Aníbal C. Pires said...

Cheguei tarde Maria...
Já todos passaram
Já deixaste o teu agradecimento
Mas Maria... não resisti
À força das tuas palavras
Ao que elas encerram
Ao poder da tua escrita
Não resisto a deixar um registo de agradecimento pela partilha com que nos ofertas.
Beijos

Maria said...

Nunca se chega tarde, Aníbal.
Como dizia o Poeta 'quando o povo acorda é sempre cedo!'
Agora é pegar nas armas que temos e ir à Luta!
Beijos.

De Amor e de Terra said...

Olá minha querida Maria, boa tarde.
Belo o que escreveste sobre o mar, que nunca chega tarde e cujo ruído
contrasta com o silêncio interior.
Apesar disso, ainda que demore, é sempre tempo.
Bjs.
M.M.

Filoxera said...

Explodiste em mim, como onda contra a barra, num ímpeto voraz de paixão em maré alta.
Fomos espuma gemendo, arrastada na força da corrente.
Depois partiste. E eu esperei o fim da maré baixa.

Beijos.

rascunhos said...

mesmo afastada, percorrendo outros caminhos não esqueço este teu canto... é bom continuares por cá.

bj

Parapeito said...

um momento simplesmente Maria :)
gostei
brisas doces para ti*