(foto da Andreia Mukanda roubada ao Pedro Branco)
Pouso o meu
olhar no rio. Bebo-o como se tivesse muita sede. Deixo que me corra nas veias
e passeio-me pelas ruas com o rio dentro.
Levo os meus passos pelas avenidas. As que quero rever e as que desejo descobrir. Deixo que os sons da cidade se confundam com a luz que me deixa quase cega.
Respiro este ar e guardo o cheiro para mim. É o que quero levar, o cheiro. Choro todas as lágrimas de sangue e deixo que os braços a meu lado me abracem. Nestes braços estão todos os vossos braços. E os vossos abraços.
E volto, com o rio a correr-me nas veias, com as ruas percorrendo-me o corpo, com a luz no meu olhar e o cheiro na minha boca. Receberei o beijo que guardarei para sempre.
E para sempre vos deixo, hoje, o meu abraço. Tão especial, hoje.
Levo os meus passos pelas avenidas. As que quero rever e as que desejo descobrir. Deixo que os sons da cidade se confundam com a luz que me deixa quase cega.
Respiro este ar e guardo o cheiro para mim. É o que quero levar, o cheiro. Choro todas as lágrimas de sangue e deixo que os braços a meu lado me abracem. Nestes braços estão todos os vossos braços. E os vossos abraços.
E volto, com o rio a correr-me nas veias, com as ruas percorrendo-me o corpo, com a luz no meu olhar e o cheiro na minha boca. Receberei o beijo que guardarei para sempre.
E para sempre vos deixo, hoje, o meu abraço. Tão especial, hoje.