Monday, January 28, 2013

Perdida nas horas e no tempo




Sentada na areia fico a olhar o mar
Deixando que no rosto me sopre o vento
Ao fundo um barco, sei-te a navegar
E fico perdida nas horas e no tempo

Navega o barco sem rumo e sem rota
E sentada fico, de cabelo ao vento
Chega a noite e a esta hora morta
Estou perdida nas horas e no tempo

Regressas de manhã com o nascer do sol
No barco empurrado pela vaga e pelo vento
Foram-se as estrelas que me serviram de lençol
Porque me perdi nas horas e no tempo.

14 comments:

Pata Negra said...

No tempo certo, à hora certa, por certo lá estarás para apanhar o barco que partirá apenas para poder regressar.
Um abraço da casa das máquinas

Parapeito said...

Tão lindo Maria...
Foram-se as estrelas que me serviram de lençol...
Queres que voltem?
Abraço e brisas doces para ti doce Maria*

Manuel Veiga said...

um poema e tanto...

gostei muito, Maria

beijo

Mar Arável said...

Belíssimo

Bjs tantos

rui said...

Olá Maria!

Tenho andado longe do Blog!
Gostaria de te adicionar como amiga no Facebook, caso tenhas!
Assim estaria mais actualizado com as tuas actividades escritas!

Beijinhos

Branca said...

Obrigada Maria por este belíssimo momento de poesia.

Beijos

Maria said...

Muito obrigada por terem passado aqui.

Beijos a todos.

Nilson Barcelli said...

Por vezes é fácil ficarmos perdidos nas horas e no tempo...
Magnífico poema, gostei muito.
Maria, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo.

Paula Barros said...

É muito bonito a forma que constrói os poemas, e a beleza neles contidos.
Leio pausadamente, gosto de me transportar, e neste foi fácil, mar, barco, vento.
abraço

Lídia Borges said...


Se os barcos fossem sonhos quem os podia parar?

Lídia

João P. said...

Bonito!

Este voltar à praia!

bjs

João

Sofia said...
This comment has been removed by the author.
Filoxera said...

E houve um "Entre Nós" que nasceu daqui e está no papel...
:-)
Beijos.

Era uma vez um Girassol said...

Ai que lindo poema, Maria, adorei!!!!
Um grande beijinho da girassol