Saturday, September 29, 2007
Friday, September 28, 2007
Pela PAZ!
"Em 1999, o cineasta britânico Jeremy Gilley iniciou esforços para instituir um dia anual de cessar-fogo global e não violência, depois de se aperceber que não havia qualquer data fixa para a celebração de algo tão universal como a paz. Dois anos depois as Nações Unidas aprovaram por unanimidade a criação do Dia Internacional da Paz, a assinalar todos os anos a 21 de Setembro.
O Mudar o Mundo decidiu associar-se a este evento através da iniciativa Posts pela Paz. Esta consiste em desafiar cada blogger a publicar nesse dia um post sobre o tema. Pode ser uma reflexão ensaística, um poema, uma fotografia, uma música, um vídeo, tudo o que a imaginação e a Internet permitirem, desde que a mensagem transmitida remeta para um ideal de paz.
Deste lado, comprometemo-nos a ser um ponto de partida para essas várias reflexões e, numa parceria com a Biosani, a entregar a instituições que dele necessitem um Pão Moinhos Vivos por cada post que adira à iniciativa. Assim, além de passarmos a mensagem online, podemos fazer também uma pequena diferença no mundo real.
Faça também a diferença e publique um post pela paz!"
Este apelo foi-me passado pela Amigona, http://amigonasempreblogger.blogspot.com/2007/09/paz.html.
O dia 21 de Setembro já lá vai, mas devemos ser pela PAZ todos os dias do ano...
Por um Mundo melhor, por um Mundo em PAZ!
Thursday, September 27, 2007
Porque sim!
Tears in Heaven
Would you know my name if I saw you in Heaven?
Would you feel the same if I saw you in Heaven?
I must be strong and carry on
'Cause I know I don't belong here in Heaven
Would you hold my hand if I saw you in Heaven?
Would you help me stand if I saw you in Heaven?
I'll find my way, through night and day
'Cause I know I just can't stay here in Heaven
Time can bring you down, time can bend your knees.
Time can break your heart, have you begging ... please
Beyond the door, there's peace I'm sure.
And I know there'll be no more tears in Heaven
Would you know my name if I saw you in Heaven?
Would you feel the same if I saw you in Heaven?
I must be strong and carry on,'
Cause I know I don't belong here in Heaven
(Eric Clapton)
Wednesday, September 26, 2007
Uma tempestade na ilha
Esta é a cor normal da água do mar, frente ao cais
Depois de enorme carga de água que caiu, e que lavou rocha e chorões, a praia de areia dourada ficou assim, negra, a água do mar ficou castanha...
... tão castanha....
Esta pedra é a mesma da primeira fotografia, vejam só a diferença da cor da água...
A linha do horizonte mal se distinguia, tal era a cor do céu e da água do mar.... em dia cinzento...
Em tantos anos de ilha, e com chuvas fortes e grandes, nunca vi a água do mar da Berlenga ficar neste estado. Nunca!
Parecia que o céu tinha aberto todas as portas...
Depois de enorme carga de água que caiu, e que lavou rocha e chorões, a praia de areia dourada ficou assim, negra, a água do mar ficou castanha...
... tão castanha....
Esta pedra é a mesma da primeira fotografia, vejam só a diferença da cor da água...
A linha do horizonte mal se distinguia, tal era a cor do céu e da água do mar.... em dia cinzento...
Em tantos anos de ilha, e com chuvas fortes e grandes, nunca vi a água do mar da Berlenga ficar neste estado. Nunca!
Parecia que o céu tinha aberto todas as portas...
Tuesday, September 25, 2007
É assim
É assim que estou todas as noites contigo
não sossegas e não sabes que te estou a fazer cócegas
escondes o pé e voltas-te. Isso, vira-te para mim
passeio as mãos no teu corpo e tu sorris à lua
pensando que é ela a brincar contigo
não me vês mas sentes-me e eu continuo a passear-me
pelo teu corpo até que tu, meio adormecido, me dás a mão
que eu beijo e escondo no meu peito.
Tens estrelas nos olhos e cheiras a flores e a mar
onde eu mergulho e me fecho.
É assim que adormecemos os dois,
sempre, nos braços um do outro...
Prémio Blog Solidário
Monday, September 24, 2007
Para aliviar...
D. Sônia, que saudades da sua caipirinha....
A net esteve "pesada" neste fim de semana.
Poderá ter sido do equinócio, da chegada do Outono, do final de férias, eu sei lá.
Quase todos os blogues que visitei falavam em lágrimas, silêncios, ausências.
Ou talvez tenha sido eu que acordei cinzenta. Talvez.
Mas fica aqui o convite para uma caipirinha, ou caipirosca, o que quiserem, para aliviar tensões e começar uma nova semana de tabalho... para quem trabalha...
Boa semana a todos.
A net esteve "pesada" neste fim de semana.
Poderá ter sido do equinócio, da chegada do Outono, do final de férias, eu sei lá.
Quase todos os blogues que visitei falavam em lágrimas, silêncios, ausências.
Ou talvez tenha sido eu que acordei cinzenta. Talvez.
Mas fica aqui o convite para uma caipirinha, ou caipirosca, o que quiserem, para aliviar tensões e começar uma nova semana de tabalho... para quem trabalha...
Boa semana a todos.
Sunday, September 23, 2007
Pablo Neruda, que "voou" há 34 anos...
(foto tirada da net)
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te, como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero, amor, a sangue e fogo.
Pablo Neruda
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te, como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero, amor, a sangue e fogo.
Pablo Neruda
Amor meu...
Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sol é sagrado
E alimenta de ouro horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado, sim.
(Amor de índio - Milton Nascimento)
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo, viver a teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sol é sagrado
E alimenta de ouro horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado, sim.
(Amor de índio - Milton Nascimento)
Friday, September 21, 2007
Comigo
O dia esteve cinzento e no mar havia barcos a navegarem de velas ao vento
O sol espreitou um pouco o meu corpo esteve sempre aqui mas
o meu pensamento voou repetidas vezes até junto de ti
São já saudades de um passado tão presente e tão distante
o teu cheiro permanece no quarto onde te sonho e tu me respondes
Já é noite e é bom saber-te a esta hora também deitado
e que vais dormir comigo...
Thursday, September 20, 2007
Ternura
Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
(David Mourão Ferreira)
Wednesday, September 19, 2007
Para sempre
Monday, September 17, 2007
Apetece-me Sophia...
Tuesday, September 11, 2007
Há 34 anos, no Chile
"Trabajadores de mi Patria, tengo fe en Chile y su destino. Superarán otros hombres este momento gris y amargo en el que la traición pretende imponerse. Sigan ustedes sabiendo que, mucho más temprano que tarde, de nuevo se abrirán las grandes alamedas por donde pase el hombre libre, para construir una sociedad mejor.
¡Viva Chile! ¡Viva el pueblo! ¡Vivan los trabajadores!
Estas son mis últimas palabras y tengo la certeza de que mi sacrificio no será en vano, tengo la certeza de que, por lo menos, será una lección moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición."
(Excerto do último discurso de Salvador Allende, assassinado no assalto ao Palácio de La Moneda)
HOMENAGEM AO POVO DO CHILE
Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro
Nas suas almas abertas
traziam o sol da esperança
e nas duas mãos desertas
uma pátria ainda criança
Gritavam Neruda Allende
davam vivas ao Partido
que é a chama que se acende
no Povo jamais vencido
– o Povo nunca se rende
mesmo quando morre unido
Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro.
Alguns traziam no rosto
um ricto de fogo e dor
fogo vivo fogo posto
pelas mãos do opressor.
Outros traziam os olhos
rasos de silêncio e água
maré-viva de quem passa
Uma vida à beira-mágoa.
Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que tombaram pelo Chile
morrendo de corpo inteiro.
Mas não termina em si próprio
quem morre de pé. Vencido
é aquele que tentar
separar o povo unido.
Por isso os que ontem caíram
levantam de novo a voz.
Mortos são os que traíram
e vivos ficamos nós.
Foram não sei quantos mil
operários trabalhadores
mulheres ardinas pedreiros
jovens poetas cantores
camponeses e mineiros
foram não sei quantos mil
que nasceram para o Chile
morrendo de corpo inteiro.
José Carlos Ary dos Santos
Sunday, September 09, 2007
"Um cheirinho"
(sábado, homenagem a Adriano Correia de Oliveira)
É só para ficar aqui um "cheirinho", não de alecrim, como diria o Chico, mas da Festa que tem todos os cheiros.
Todos!
Só o concerto da noite de sexta feira, com a Orquestra Sinfonieta de Lisboa, valeu pela Festa.
Mas a melhor de todas é a do ano que vem!
É só para ficar aqui um "cheirinho", não de alecrim, como diria o Chico, mas da Festa que tem todos os cheiros.
Todos!
Só o concerto da noite de sexta feira, com a Orquestra Sinfonieta de Lisboa, valeu pela Festa.
Mas a melhor de todas é a do ano que vem!
Friday, September 07, 2007
A Festa!
Thursday, September 06, 2007
Definição de Avó
Palácio do Governo, Salvador
Recebi este texto por e-mail e, como o achei delicioso, decidi partilhá-lo convosco.
O artigo foi redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo (segundo indicação no mail).
"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão".
Recebi este texto por e-mail e, como o achei delicioso, decidi partilhá-lo convosco.
O artigo foi redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo (segundo indicação no mail).
"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão".
Wednesday, September 05, 2007
Saudades
Tuesday, September 04, 2007
Sempre que eu quiser
Foi como se tivesse amado pela primeira vez em toda a vida
foi dor alegria ternura amor foi quase alucinação o que senti
não é possível que um amor como este seja repartido no tempo
e espaçado no longe
vou estar sempre contigo vou amar-te em cada momento
que nós quisermos vou ter-te nos braços sempre que eu quiser
vou estar contigo aqui, onde os lençóis frios ainda me cheiram a ti
sempre que eu quiser todos os dias a cada momento
vou ter-te dentro de mim sempre que quisermos em
pensamento diário e constante
És ar que respiro e mar onde mergulho os sentidos à flor da pele
que ainda estremeço só de pensar
Um amor como este vai perdurar para além da distância que nos desune
mas eu sei que todos os dias tu acordas comigo
e que à noite quando te deitas, te deitas comigo e me amas
sem saberes bem como foi que tudo isto aconteceu
E quando espreitares a lua sou eu que te sorrio e embalo
num suave abraço de corpos cansados, até tu adormeceres
na minha inquietação...
Sunday, September 02, 2007
POESIA ‘IN BLOG’ 2007
Fui generosamente indicada pela Ni (momentUS), que escolheu o meu poema “Frente ao mar”, para o "PRÉMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA.
Para conhecer as regras deste evento clique http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html.
Participe!
As minhas nomeações para este prémio são, por ordem alfabética:
1ª Nomeação: DAS PALAVRAS QUE NOS UNEM, com o poema "O amor é", 19.Junho.2007
2ª Nomeação: DE AMOR E DE TERRA, com o poema "É de silêncio o nome", 12.Agosto.2007
3ª Nomeação: MEMÓRIAS VIRTUAIS, com o poema "Da tua ausência...", 16.Janeiro.2007
4ª Nomeação: NÉCTAR DAS PALAVRAS, com o poema "GUARDO", 29.Maio.2007
5ª Nomeação: SOM DO SILÊNCIO, com o poema "Corpo", 2.Junho.2007
FRENTE AO MAR
Não quero ficar aqui
frente ao mar
à tua espera
Quero antes inventar-te
e mergulhar nesse mar
que tens nos olhos
E sorver-te
na água salgada
que escorre dos
nossos corpos
quando fazemos amor...
Saturday, September 01, 2007
Para descontrair.....
Fruta boa
É maduro o nosso amor, não moderno
Fruto de alegria e dor, céu, inferno
Tão vivido o nosso amor, convivência
De felicidade e paciência
É tão bom...
O nosso amor comum é diverso
Divertido mesmo até, paraíso
Para quem conhece bem
Os caminhos
Do amor seu vai e vem
Quem conhece
Saboroso é o amor, fruta boa
Coração é o quintal da pessoa
É gostoso o nosso amor
Renovado é o nosso amor
Saboroso é o amor madurado de carinho
É pequeno o nosso amor, tão diário
É imenso o nosso amor, não eterno
É brinquedo o nosso amor, é mistério
Coisa séria mais feliz dessa vida
(Milton Nascimento/Fernando Brant)
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