Perco-me neste azul enorme de mar
No infinito que me transporta o olhar
Na rocha onde me deito a descansar
No vento que me faz rodopiar
Nas asas que estendo para voar
No abraço que tarda em chegar
No beijo que na noite me faz sonhar
E depois, muito devagarinho,
sem medo e sem dor
te chamo, meu amor!
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10 comments:
Sempre tão lindo.
Só um ser lindo pode assim escrever.
Um abraço,
mário
Tu e o (a) mar sempre presente!
Abraço
Maria,
Fizeste-me recordar alguns poemas meus de há uns tempos atràs.
Agora a inspiração anda um pouco fugida, por isso me sabe tão bem vir aqui ler os teus poemas de amor e de mar.
Este é muito lindo e a fotograsfia também.
Beijos
Branca
Agora com o GPS só se perde quem quer...
"No abraço que tarda a chegar".
Mas não chamo-te...não mais.
E quem é que pode ersistir a tal chamado?...
Um beijo grande.
Que delícia de arrepio que me deu!!!
Que poema mais bonito. Bem construido e delicioso. Um canto de sereia... Não será, mas podia ser...
Beijos, querida amiga.
o azul que é verde no teu olhar branco de espuma.
belo.
(saudades....:-D
Sempre, sempre, sempre, linda a comunhão das suas palavras, com a imensa, profunda e misteriosa beleza do mar.
beijo, saudade.
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