Sunday, July 10, 2011
Para ti
Tempestade lágrima grito em mim fogo aceso que queima e me abrasa falésia ternura mar revolto enfim vento forte e quente que me arrasa Abraço solidário em cada dia és a um tempo sim e não morte vida onda em agonia que se espraia na própria solidão Rio que corre em leito de cetim olhar traquina beijo que não cansa flor maior que cresce no jardim plantado por ti eterna criança Palavra forte fúria tempo fecundo fazes em verso a tua canção sorriso malandro poeta vagabundo sempre menino de tanta inquietação.
As palavras que aqui não escrevi
foi porque não quiseram sair de dentro de mim.
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16 comments:
Eh pá!
faz mesmo sentido o teu jogo de palavras
Não escreve bem quem quer!
beijo
João
"faz em verso a tua canção sorriso". Esta fase se destacou no meu sentir, achei bonita. E com versos assim prende a atenção, inquieta, agrada e afaga.
beijo
...tão bonito Naria!
E as palavras que tu não escreveste...fazem com toda a certeza a pessoa que tu és.
Sempre bom respirar o ar limpo da tua ilha. brisas doces para ti Maria*
...daqueles textos que temos pena de não termos escrito...Lindo
uma explosão!!! exccelente!
:-)
Beijos.
Deixo um abraço
Uma ilha deliciosa.
As palavras guardadas em ti hão-de sair um dia.Estão a tomar tempo de paz,doçura,carinho,sentimento,estão a beber em ti.
Um abraço,
mário
Que dizer?
Gostei.
Pronto.
Um beijo grande.
E disseste tanto... e de uma forma linda!
por vezes as palavras que não saem dentro de nós são muito explícitas.
Bonita torrente de palavras que te saíram do coração, vê-se bem que em catadupa e espontâneamente, sentidas, vividas...as que não quiseram sair porventura foram as melhores, as que só o silêncio pode traduzir.
Beijinhos, Maria.
Branca
Muito obrigada por terem passado por aqui.
Boa semana e beijos a todos.
E é um óptimo lugar para ficarem, guardadas e eternas...
São marés de nos trazer de volta. De nos levar
São versos de fogo sempre à espera de nos encontrar
São horas a fio à beira-rio, ao luar
São canções ainda por nos encantar
São passos certeiros nos jardins do nosso lar
São viagens tantas entre a ilusão e o chorar
São pequenos gestos inquietos junto ao mar
São flores imensas que nos enchem do seu cheirar
São segredos, olhos e lágrimas, histórias por contar
É a vida em mim, tatuada no teu respirar!
Adoro-te.
beijos,
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