Monday, December 12, 2011
Saber
Saber o Momento que é uma Vida na eternidade do Tempo. Saber do corpo que me espera e me abra em flor. Saber do amor renovado a cada noite. E do vento que me sopra no cabelo. Saber que o mar está ali e o cheiro a sargaço vem ter comigo. Saber que a vida se pode transformar num vulcão. E que o fogo se acende a cada abraço por dar. E que a saudade fica sempre por matar. Saber que o que sinto não se pode explicar. E que o meu coração apenas sabe amar. Saber...
Sinto-te tanto, com mar entre nós...
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10 comments:
Mar
Mar
Mar entre nós
Mar em trenós
Mar de ir e voltar
Mar de amar
Mar de amarar, aportar
Saber que a vida
se pode transformar
... num maremoto
E que a onda se vai enrolar
a cada abraço por dar.
"A saudade fica sempre por matar.".
Também o mar,separando,pode unir.
Um abraço,
mário
Olá Maria, belo post...Espectacular....
Em cada acto, um momento, em cada momento, um pensamento, em cada pensamento, uma saudade, em cada saudade você!
Cumprimentos
Bonito!
Um beijo grande.
Que lindo texto poético!
Inspiradíssima, Maria!
Para ti e para as tuas palavras um abracinho.
Ana
Maria:
Sempre inspirada e sempre belo o teu blogue
Saber um momento que é uma eternidade é o que procuro.
Encontrarei(emos?)
beijo
João
...eu sei, querida, eu sei...
E só posso imaginar a dor! Mas imagino como deve doer esa saudade...
Dou muito valor porque também eu perceb, há laguns meses, como poderia vir a ser tão breve o "estar com"! Como tudo se poderia reduzir a ...nada!
E só de pensar nisso (teto não pensar) abate-se uma angústia sem tamanho que dá vertigens...
Eu abraçar-te-ia, se pudesse.....
Saudade, um mar de tantos mares e amares a separar o abraço por dar..
E você sempre me deixa encantada com sua forma de expressar.
beijo
Saber que as palavras são nada quando se sente assim.
Saber cada instante nosso, que é memória selada em dois colos que se dão.
Saber da paixão, rastilho de um amor em expansão, num universo estrelado.
Saber das vagas do mar, frágeis ondas homenageando as nossas marés.
Saber da lava que brota do vulcão de nós, fogo sempre renovado.
Onde moram beijos enlaçados, em saudade que se mata com braços e pernas.
Saber que te sinto. Agora. Sempre.
Sem explicação…
Beijos, Maria.
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