A minha pele sou eu. Quase sempre.
Às vezes despe-me e passeia-se por aí.
A minha pela cheira a maresia. Sempre.
Porque o mar é meu leito meu amor.
E a espuma das ondas lençol que nos cobre.
A minha pele é campo de trigo e papoilas.
Terra semeada fecundada que germinará.
De onde nascerá a flor. E o fruto.
Da vertigem. Da fome. Do amor. Da minha pele.
11 comments:
que pele admirável, a tua. :)
beijinhos Maria
Lindo amiga!Somos duas a pensar nisto,um dia virá que a terra germinará a semente do amor.
Beijinho
poema à flor da pele...
muito belo
beijos
à flor das mágoas
Já a minha pele não sei onde para, têm-se entretido como abutres a arranca-la aos pedaços, decididamente a necessitar de um enxerto de pele urgente ou de uma caçadeira com que possa fazer frente aos abutres.
Abreijo.
Maria, que beleza de poema....
Pois, olha, eu já quase nem pele tenho....Andam por aí uns vigaristas a arrancar-nos a pele!!!
Beijinhos da girassol
Uma pele poética.
Uma pele de encanto.
abraço
A minha também é assim, independente, nem me dá satisfações, viaja na poesia. :)
Beijinhos, Maria.
Muito obrigada a todos que passaram aqui.
Beijos
Magnífico.
Gostei muito.
Devias fazer poesia mais vezes...
Um beijo, querida amiga.
Pele...sê-me pele
:)abraço**
Post a Comment