Thursday, November 12, 2009

*

Todos nós precisamos de momentos sozinhos. Dou-te um tempo para estares com o teu abraço, depois volto. Porque volto sempre, sem brisa nem névoa. Volto talvez com o vento. Ou em cada maré. Na onda que rebenta. No ar que respiras. Na ausência que te possui. No rio que corre de ti. E estou, sempre. Firme rocha, cavalo em galope na lezíria imensa do teu olhar...

26 comments:

salvoconduto said...

Por vezes tornam-se num dos nossos melhores momentos, aqueles em que estamos sózinhos, e há para aí tais companhias, que convidam a isso mesmo...

Abreijos.

João Paulo Proença said...

E voltas com a tempestade? e com a fúria do mar de Janeiro? Ou voltas como a murmúrio de uma brisa suave de Junho?

E quanto ao tempo? é o tempo de um respirar ou o tempo de um sorriso e de uma boa conversa de esplanada?

Dos momentos sozinho do que mais gosto é de sentir a presença de um tu

Beijo e obrigado

João

Pitanga Doce said...

Estamos sempre a dar uma nova chance. Quanto ao post abaixo tenho vivido de pequenos poemas e tem sido o céu!

beijos Maria, que me acompanhou em pensamentos pelas ruas de Salvador.

Elvira Carvalho said...

Que texto bonito Maria.
Um poema feito prosa.
Um abraço

zmsantos said...

E quando não estás, continuo a murmurar o teu nome, tão docemente, como o despertar de um campo de lírios...

Beijocas

Mié said...

...porque voltas sempre.

belíssimo poema. a ternura das tuas mãos sempre cheias de ternura.

um beijo enorme

Maria ilha dos amores.

amigona avó e a neta princesa said...

Eu sei que voltas!
Beijos querida...

Justine said...

Muito belo o teu texto,sempre as imagens líquidas da água, da transparência...
Até quase já!

LuNAS. said...

Estarás sempre. E assim é um porto de abrigo. Lindo, Maria
Beijinhos

Fernando Samuel said...

Voltar assim, é... estar sempre...

Um beijo grande.

Paula Barros said...

Sábias palavras. Seria sempre muito importante se entedessemos esse está sozinho, tanto de nós mesmos, como do outro.

Pude sentir a ida e a volta, com essa beleza descrita usando a natureza.

beijos

Anonymous said...

Estas Tuas Outras palavras tocam-me sempre.

Um grande beijinho

Andreia said...

É bonito saber que voltamos de uma maneira ou outra...*

O Sibarita said...

Beleza Maria! Isso aí, se jogue Fia, oi que bom! kkkkkkkkk

Tomara que venha leve como plumas! kkkkkkkkk

bjs
O Sibarita

AnaMar (pseudónimo) said...

É bom saber que permaneces. Contra qualquer intempérie.

1001 bjs

Filoxera said...

Consegues ser tu a poesia, envolta na água dos rios, do mar...
Volta sempre! Estaremos à tua espera.
Beijos.

PreDatado said...

Tão bonita e romântica esta maneira de falar. Tem sotaque?

clic said...

Hum...

Pedro Branco said...

Respiramos o mesmo ar... o resto são palavras.

GR said...

Tão lindo!
É bom saber que estás sempre de volta.

Bjs,

GR

Carminda Pinho said...

Eu volto, prometo que volto...
:)
Beijo, Maria.

Leticia Gabian said...

Sempre lindo, Maroca!!!!!!

Agulheta said...

Maria!
Em palavras transparentes como a água,aqui fica grandes palavras,sei que vais voltar.
Beijinhos de amizade bfs
Lisa

Akhen said...

Maria, há quem solte palavras das pontas dos dedos que não dizem nada.
Não é o seu caso.
Esta sua prosa poética é mais do que simples palavras querendo fugir das pontas dos dedos.
Obrigado pela sua visita e seu comentário.

Maria said...

Muito obrigada por terem passado aqui.

Bom fim-de-semana a todos e beijos

Parapeito said...

...e sendo como tu dizes...è o bastante...
Dias cheios de brisas mansas****