Tuesday, November 10, 2009

Escreve-me um poema


Escreve-me um poema. Um poema que fale de flores e de mar, de crianças e jardins, de rochas e de espuma, de canções e de rios. Solta as palavras que a tua voz não diz.
Escreve-as, na forma de um poema. Fala das aves e das montanhas, do silêncio e do azul do céu, das árvores e do grito, da água e da fonte. Mas solta as palavras que a tua voz não diz.
Escreve-me um poema. Fala-me do cheiro a terra molhada, do barulho da onda a rebentar, do choro de uma criança a nascer, da ternura do abraço, do olhar quente e doce, do beijo com sabor a mel e sal...
Solta as palavras que teimas calar e escreve-me um poema...

37 comments:

Little Monster said...

E os poemas servem sempre para acalmar...

Um grande beijo Maria :)

João Paulo Proença said...

se eu soubesse, era eu que o faria!

Bem vinda de novo

João

salvoconduto said...

Quem me dera ter o engenho para o fazer. Ainda por cima não se aprende, já nasce connosco.

Abreijos.

amigona avó e a neta princesa said...

E foi o que acabaste de fazer! Beijinhos Maria!

A CONCORRÊNCIA said...

Tem mesmo de ser um poema ?

Beijos

zmsantos said...

Escrever-te um poema? Mas é o que eu faço, sempre que me revejo no brilho dos teus olhos...

Beijos, muitos.

Carla said...

um poema com vida e que fale da vida...com muito amor
beijo cheio de saudades de passar por aqui

Violeta said...

Ah!quando o coração nos grita silenciosamente que queremos um poema escrito por...
Bj

tulipa said...

LINDAS AS TUAS PALAVRAS.
Fiquei deliciada com a suavidade de pensamentos.

«Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»

Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós.
Anna, a protagonista desta história, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia.
Mais um filme que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante, que nos prende até ao último minuto do filme.

Rosa dos Ventos said...

O poema já o escreveste tu!

Abraço

Justine said...

Serve um poema emprestado? Então devolvo-te o que acabaste de escrever...

Anonymous said...

queria tanto conseguir escrever-te um poema... Até porque consigo ouvir cada riso, ainda tenho comigo a ternura do abraço... mas não consigo dizer... e o que sinto ainda não tem nome...

beijos Maria

Agulheta said...

Querida Maria! Um poema cheio de vida e de amor,que adorei ler,como adorei o post anterior,já me fartei de rir,tem sua lógica.
Beijinho amigo Lisa

Manuela Freitas said...

A sua prosa já é um poema!...
Antigamente escrevia poemas...depois nem sei o que me aconteceu perdi a vontade...
Bj,
Manuela

Oliva verde said...

"Nem um poema nem um verso nem um canto..."
Deixo-te a lembrança de um lindo poema de Ary - é também uma homenagem a todos os poetas!
Beijinhos

clic said...

"flores e mar
crianças e jardins
rochas e espuma
canções e rios
aves e montanhas
silêncio e azul do céu
árvores e grito
água e fonte
cheiro a terra molhada
barulho da onda a rebentar
choro de uma criança a nascer
ternura do abraço
olhar quente e doce
beijo com sabor a mel e sal..."

:)

ausenda hilário said...

Se as palavras se soltassem, se se apressassem em sair daqui...mas elas germinam devagarinho!

Beijos

samuel said...

Que bonito...

Abreijo.

Baila sem peso said...

Agora que me pedes assim
não sei como te devolver de mim...
toda tu foste poema
toda tu foste pedra gema
e eu fiquei...simplesmente...
sem palavras...porque sim!

beijo de carinho embrulhadinho
no maior e melhor poema que encontrares em teu caminho...
decerto ele virá...é só esperares um estantinho :)

Fernando Samuel said...

E assim se escreve um poema...

Um beijo grande.

AnaMar (pseudónimo) said...

Para que queres um poema? Poema já tu és...

Bj de saudade

isabel mendes ferreira said...

escrevo-te TERNURA....que é o teu apelido mais coerente!

Caroline Lopes said...

espero que essa pessoa escreva o que tanto espera. :)

Heduardo Kiesse said...

se soubesse... quem sabe?


:-)


todos os queo mundo tem!


abraço terno

BF said...

Escreveste tu o poema e muito bem.
Um beijo
BF

Meg said...

Lindo, Maria!
Um pedido que é, ele em si, um outro poema.

Beijinho deste lado

LuNAS. said...

Esses teus sobressaltos, Maria... sabem tão bem!...
Beijinhos

CNS said...

Das pequenas coisas que se tornam poesia...

um beijo

bettips said...

Abraço
os teus poemas
(já poemas são)

Akhen said...

Li o post e resolvi fazer o que o poema pedia.
É verdade que o que escrevi não tem o minimo de comparação porque perde por larga margem.
Mas se estiver disposta a ler
basta ir ao blogue.
Já agora pode dar uma nota de 0 a 10.
Sempre vou aprendendo.

Paula Barros said...

Um pedido poético e que ficou lindo.
Um pedido com a alma coberta de sonhos e desejos e carinho.

abraços

O Sibarita said...

Para escrever, é? kkk Oi você pediu, mandou! kkkkkkkkkk

Aqui está! kkkkk

Resoluto

Pelas curvas das tardes morrem os dias alvissareiros
O tempo ronda com sua foice a solidão dos reversos,
Pelo silêncio, a fome de ti... A vida não tem roteiros,
No horizonte a lua galopa, filtra o branco dos versos...

Sem penumbras nem aromas as palavras são tochas
Do coração carreando a paixão, na sua túnica de aço
Bebo o amor, sinto arder o ar, ouço o coral das rochas,
O sol circunscreve a muralha. Faço. Desfaço. Renasço...

Corro mundo varrido pelos quatros ventos da paixão
Por entre céus de mármores e noites ancoradas assim
Na afeição das tuas chamas... Sinto, vivo na cerração
À espreita dos sinais do teu fogo para me refundir...

Na tua essência vestido de amor, súbito, feroz de ti,
Em céus: códigos cifrados das loucuras íntimas de nós.
Mil desejos aflorados aguardam teu fogaréu sem-fim
Constelados nas dobras dos dias de um sol de girassóis

É, Deus te criou, destruiu o molde, tens um lado estrelar
Encontrado no princípio e no fim do que tu me consomes,
Acerco-te a passos lentos medindo o gozo do teu respirar
Ai moça! O reverso da fome de ti, sempre será a fome...

O teu ventre,
Sol amaranto e coral.
Intimo de mim,
Dentro do peito
Uma chama intensa
Entrelaçada com a brisa
Da tua ausência...

Atô Tô Meu Pai,
Ogunhê!

O Sibarita

Gostou foi? Ô retada! kkkkkkkk

Filoxera said...

Escreveria, se soubesse escerver poesia. Tu mereces!
Um beijo.

Unknown said...

Hoje...
escutarei as aves
valsarei com as ondas
contemplarei as árvores
cantarei com o mar!

Hoje...
brindarei ao amor
abraçar-te-ei com todo encanto
brincarei com os teus lábios
farei tudo... por teu riso!

Hoje...
contemplarei o encanto
nos teus braços valsarei
e valsarei nos teus lábios
escutarei o teu riso
farei tudo... por teu amor!

Hoje... serei assim!

Porque hoje serei aquilo que não fui
sonho solto de somente sonhar!


Até breve Maria

Leticia Gabian said...

Gosto mais dos teus.
Tudo que escrevo, escrevo por serem palavras-sentimentos que teimam em saltar do meu coração... Mas, não podem ser chamados de poemas. São apenas apelos (de alguém em mim).

Beijo imenso AICeT

Parapeito said...

..Tão doce...tão manso...
Um poema não...que não sei poemar :)mas um recado deixo para ti Maria...
Que possas ser brisa de esperança...deixando por onde passas...a ternura e a força das palavras que te florescem na alma.
Um abraço...****

Anonymous said...

Como eu gostaria de escrever um poema...escutar meu coração...

Seu poema é muito lindo, fico encantada com sua sensibilidade...

Abs.

Patricia