Saturday, February 27, 2010
Thursday, February 25, 2010
Tragédia anunciada?
Este video é de 2008. Foi-me enviado por mail, pedindo a sua divulgação. Para quem quiser ver...
Wednesday, February 24, 2010
Pele de mim
Para sempre, a voz do vento. Que se atira contra o teu peito quando a serra está em frente. Para sempre, na eternidade das palavras. Que te nascem do olhar e te escorrem dos dedos em sangue quente. Fervente. Docemente. Desaguando no rio. Em constante desafio...
Pele de mim...
Pele de mim...
Tuesday, February 23, 2010
Monday, February 22, 2010
Sou assim...
Pronto!
Sou assim.
Para ganhar (nem que ganhos fossem...)
mais uns tostões, contos, ou euros
não vou desperdiçar horas da minha vida.
As horas de vida não são contabilizáveis,
dispensam técnicos oficiais de contas,
e são a única coisa que temos.
Ah! e quantos o esqueceram,
ou nunca o souberam...
Sérgio Ribeiro
daqui
Sou assim.
Para ganhar (nem que ganhos fossem...)
mais uns tostões, contos, ou euros
não vou desperdiçar horas da minha vida.
As horas de vida não são contabilizáveis,
dispensam técnicos oficiais de contas,
e são a única coisa que temos.
Ah! e quantos o esqueceram,
ou nunca o souberam...
Sérgio Ribeiro
daqui
Saturday, February 20, 2010
Música para o fim-de-semana
Porque tenho saudades desta Ilha com cheiro tão especial e som tão característico.
Porque me apetece Pablo Milanés.
Porque as noites continuam longas e frias...
Labels:
Amo esta isla,
Cuba,
De que callada manera,
Pablo Milanés
Wednesday, February 17, 2010
O nosso abraço
Um leve sopro de vento percorre-me o corpo, como se fosse ventania. Um chocolate adoça-me a boca, como se fosse um beijo. De mel. Cortas-me a respiração quando me abraças. De saudade. O teu olhar penetra-me como se fizessemos amor. De tão intenso.
Abro a janela do teu peito para te poder respirar. De mim. Cada lágrima que soltas é uma flor que guardo. No meu jardim. Onde as pontes são de separar para unir. Os caminhos de andar para chegar. As mãos de estender para se dar. Os olhos para sorrir. O olhar para amar. Os braços para ficar... sempre no nosso abraço...
Monday, February 15, 2010
Não sei de mim
Sei do teu olhar menino profundo flor coração
Do abraço quente apertado fogo paixão
Do vento do tempo do rio do norte do mar
Sei de ti a vontade de tanto caminhar
Dos poemas vagabundos dos versos e cantigas
Mas não sei de mim nem das noites perdidas
Sei do vermelho do desejo da flor em botão
Do beijo da pele toque ardente solidão
Dos passos percorridos dos passos por andar
Sei da cidade a adormecer e de ti a vaguear
Das palavras que nos unem e de tanto sofrer
Mas não sei de mim nem do poema por nascer
Friday, February 12, 2010
Música para o fim-de-semana. O Chico, porque sim!
Homengem ao Malandro
Eu fui fazer um samba em homenagem
à nata da malandragem, que conheço de outros carnavais.
Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal, o que dá de malandro
regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social;
malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal.
Mas o malandro para valer, não espalha,
aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha, no trem da central
Monday, February 08, 2010
Refaz-me
Penetras-me todos os dias, sempre que te apetece. Deixas que eu me encha de ti, naturalmente. Namoras-me e saboreias-me da mesma forma e ao mesmo tempo que te namoro e te saboreio. As crianças a brincarem com a nossa espuma.
A corrente leva-me sempre para ti, e traz-te de volta. Mas é de noite que nos amamos melhor. Com as estrelas como manto. Às vezes a lua, cúmplice dos nossos beijos e abraços. Enquanto as crianças sonham com castelos de areia e sorriem.
Nas minhas margens costumam chapinhar os mais pequenos e deixo que os barquinhos se passeiem imaginando viagens que não fazem. Mas estes dias foram de tempestades e amores proibidos, e as margens que em mim deixaste são enormes. Cavaste um fosso entre mim e o que resta da praia, que continuas a lamber. As minhas margens são agora enormes. Como podem as crianças voltar a brincar no meu regaço?
Refaz-me, uma e outra vez, com a doçura com que sempre o fizeste. Preciso do teu abraço, forte. E das gargalhadas das crianças...
(ainda por aqui. mas eu volto.)
Friday, February 05, 2010
Música para o fim-de-semana
Porque me apetece. Porque tenho saudades.
Porque sim!
E para a Leonor, que caminha comigo do lado esquerdo da vida.
(ainda por aqui. depois volto.)
Monday, February 01, 2010
Não te quero mais
Não te quero mais. A noite levou-te de mim e eu deixei. Ficou o espanto da tua partida. Não te quero mais. Vou esquecer o teu abraço e o teu cheiro. Que me percorre ainda o corpo. Não te quero mais. Porque o caminho que foi o nosso fugiu-me na escuridão da noite. E eu não o encontro por entre as lágrimas que me escorrem no corpo. Perdi-me de ti do teu abraço do teu cheiro. Perdi-me de nós.
Quero a tua boca só mais uma vez. Morder-me de ti. Passear os meus dedos pelo teu corpo ainda húmido. Quero-te, porque me corres nas veias. Porque és amor amigo amante menino assim distante. Quero-te na solidão da noite. No areal da praia na espuma da onda. Quero-te dentro de mim, como só tu sabes. O sangue a arder. No tempo parado na loucura de nós. Quero-te tanto, quero-te sempre.
(eu vou ali. depois eu volto.)
Quero a tua boca só mais uma vez. Morder-me de ti. Passear os meus dedos pelo teu corpo ainda húmido. Quero-te, porque me corres nas veias. Porque és amor amigo amante menino assim distante. Quero-te na solidão da noite. No areal da praia na espuma da onda. Quero-te dentro de mim, como só tu sabes. O sangue a arder. No tempo parado na loucura de nós. Quero-te tanto, quero-te sempre.
(eu vou ali. depois eu volto.)
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