Friday, February 12, 2010

Música para o fim-de-semana. O Chico, porque sim!


Homengem ao Malandro

Eu fui fazer um samba em homenagem
à nata da malandragem, que conheço de outros carnavais.
Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
que aquela tal malandragem não existe mais.
Agora já não é normal, o que dá de malandro
regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social;
malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal.
Mas o malandro para valer, não espalha,
aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha, no trem da central

29 comments:

Anonymous said...

Muito bem lembrado...nada melhor do que esta canção do Chico .


Um beijo

Luis Ferreira said...

Muito bom este texto poético... não conhecia e agradeço assim a tua partilha.

Um beijo
Luis

viajantes said...

Muito oportuna esta do Chico.
Bom fim de semana Maria.
beijinho

Cristina Caetano said...

Minha amiga querida... acabaste de me tirar um sorrisão da cara... além de adorar essa Ópera de Chico, tenho uma paixão pelo "malandro carioca", tanto que me fantasiei de malandra no último Bloco de Rua no qual sai.

Beijão. :)

zmsantos said...

Beijos e até amanhã!

Carlos Albuquerque said...

Se não é, parece de propósito, muito a propósito!
BFS
Um abraço

Maria said...

Carlos Albuquerque

Sempre que posso é de propósito...

:)))
Um abraço

Agulheta said...

Maria! E porque não a opera do malandro...calha bem para o fim de semana.Bfs beijinho Lisa

Fernando Samuel said...

E com estes «porque sim» nos vai dando estas pérolas. Obrigado.

Um beijo grande.

FERNANDINHA & POEMAS said...

QUERIDA MARIA, BELA ESCOLHA, ABRAÇO-TE COM MUITA AMIZADE,
FERNANDINHA

Manuel Veiga said...

é verdade. triste sina - nem sequer malandros a sério.

apenas garotos! lol

beijos

Carminda Pinho said...

Grande, o Chico!
Quanto aos malandros, cada vez há mais, por cá também.:)

Beijinhos, Maria.

PS: Não preciso do livro, já tenho o curso completo. Eheheheh...

Anonymous said...

Olá Maria!
Gostei desta "Homenagem ao Malandro".
mais uma que eu não conhecia...

muitos, muitos beijos e até amanhã.
adubmap

vovó said...

e porque não? :)... é O grande Chico! :)

tenho saudadinhas tuas...

beijocasssss
vovó Maria

De Amor e de Terra said...

O Chico Buarque é um crítico (dos Bons, na minha maneira de ver). Tem o seu jeito "dengoso" de bater no que está mal (bem inteligente e bem brasileiro)que dá à crítica um gosto diferente.
Faz-me lembrar (com as devidas diferenças) os nossos (ao nosso jeito, evidentemente) do antes, do tempo de acusações veladas pela mordaça. GOSTEI MUITO!OBGD.

Bjs.

Maria Mamede

Justine said...

SIM! Porque sim! A qualquer hora, todos os dias:)))
Beijinhos

Leticia Gabian said...

Chico SEMPRE!!!!!!!

Beijão, AICeT

OUTONO said...

Foi bom ouvir...
Agora vou andar o dia inteiro...a cantarolar...

Beijinho....

Rosa dos Ventos said...

Este malandro creio que não será muito perigoso! :-))
É um malandro cantado...

Abraço

samuel said...

Os velhos "malandros" devem corar de vergonha com os feitos dos novos...

Abreijo.

Filoxera said...

Até já.
Um beijo.

Lilá(s) said...

E com o frio que está apetece mesmo dançar ao som da música do CHico...
Bjs

Se7e/5 said...

Aqui o se7e/5 vai oferecer-lhe um comentário útil e não essa merdice de favor que essa gentinha espalha por aí. Será que você merece? É uma dúvida fodida, mas, aqui o se7e/5 vai mudar seu pensamento, vai ativar seu cérebro. Se não sentir qualquer mudança, é porque seus últimos neurônios já eram.
Muito lindinho, mas inconsequente. Sem aquela profundidade útil. Apenas mais do mesmo. Aqui o se7e/5, vai mais longe, pretende espicaçar vossos neurônios preguiçosos. Aqui o se7e/5, vai mais longe, pretende espicaçar vossos neurônios preguiçosos. Abrir vossa fé de alto abaixo. Obrigar-vos a revelar o que de muito útil existe em você, caro lindão. A lindona também não é de deitar fora; muito lindinha mesmo. Bem, mas vamos ao que interessa:

“A cultura é uma merda cansativa. Ter de saber tudo ou, pelo menos, mais do que os outros, não deixar cair a “pena”, manter a noção do texto corrigido antes de o escrever. Estar permanente sóbrio num estado de embriaguez, quando apetece vomitar sobre os intelectuais de novela da hora nobre. E em nós também. Por que não suportar propostas políticas aliciantes, intelectuais e corrupção?
Ao serviço do poder, do partido, dos lados ou das cores; qualquer desculpa serve o propósito. E a cultura é apátrida! E conservar a imagem de personalidade do ano, como tias “estafermadas” sem corpo, sem neurônios, sem vergonha na plástica e a cultura que se foda! Estes intelectuais transpiram diferença e indiferença, inspiram o oxigênio do euros, dólares e reais e a expiração tem o curto prazo de um governo eleito. Sem tempo para respirar, porque a cultura é asfixiante , porque ler um livro não basta, nem milhões de livros garantem uma cultura de se lhe tirar o chapéu. Uma chapelada. Não há tempo para respirar cultura! Apenas se aguarda uma cajadada no lombo porque o pastor se aproxima para escolher uma ovelha ranhosa para o sacrifício. As ovelhas ranhosas são perigosas, tal como as ovelhas brancas em rebanhos de ovelhas negras. As negras também se abatem mas, antes da prática carniceira, são discriminadas.
Não há ovelhas negras em governos Brasileiros. Talvez haja. Jogados a um canto escuro a coberto da noite, onde permanecem até a aparição servir uma conveniência branca. Tal como qualquer outro rebanho. Tal como as tias e descrentes que se movem em espaços virtuais, pastando como ovelhas negras, frequentando círculos próprios onde se isolam em divagações de alta sociedade, cuspindo disparates que os fazem dormir mal e acordar pior.
A cultura do sec.XXI é uma mescla de economia global, política dominante e apropriação intelectual ao serviço da proliferação da miséria e sofrimento, como factores de revitalização permanente dos esgotamentos evolutivos periódicos. Correr sem sair do lugar. O conhecimento corrompido, a cultura de almanaque, jornal desportivo e leitura alcoviteira do jet-set, remete para o conhecimento desenraizado do progresso democrático sob a égide de um Estado de Direito, mas sem qualquer ética como regra.
O fantoche intelectual é uma realidade que descansa na palma da mão e se equilibra no dedo acusador dos oportunistas sem escrúpulos, os poderosos, com objectivos de domínio global. A força dos dedos médios em riste, firmes. São estes fantoches que anestesiam e embalam as massas, mantendo-as desfocadas da realidade. Quando a dor se revela, esses intelectuais “blogosferam-se”; fogem para a lixeira inconsequente dos desabafos indignos.”

Isto é a BLOGOSFERA, na qual todos vós chafurdais, como porcos num chiqueiro. Se aqui o se7e/5 estiver errado, provem!

mdsol said...

Chico sempre!
E muito bem lembrado...

:)))

Ana said...

Como é que o Chico já conhecia o malandro!!!
Um beijo, Maria.

margusta said...

Querida Maria,

...desejo-te um bom fim de semana e um bom Carnaval.

Beijinhos muitos!!!
Margusta

(usei palavras tuas ;) lá ...

mariam [Maria Martins] said...

Maria,

ontem foi____ EMOÇÃO___ . Um 'encontro' d'ARTE e AMIZADE.

Gostei muito de te rever :)

um grande abraço e o meu sorriso :)
mariam

maré said...

e porque não?

afinal, crónicas de um qualquer quotidiano...

_____

beijos Maria

Manuela Freitas said...

Olá Maria,
Grande Chico, grande espectáculo a Ópera do Malandro, sempre Chico e as suas canções de crítica, de amor,
e de dasamor...que estão sempre no meu ouvido.
Agora sinceramente os malandros do Chico têm «pinta», até eles devem ter vergonha de tanto malandro desavergonhado que anda por cá!!!
Bjs,
Manuela