No dia 1 de Julho encontramo-nos, novamente pelo Gui, desta vez no Restaurante "O Bispo", no Seixal. Às 20.00 horas.
PARA QUE O GUI POSSA ANDAR!
"Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida e sempre que o Homem sonha o Mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança!"
Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo sonhei tanto a tua figura que é de olhos fechados que eu ando a limitar a tua altura e bebo a água e sorvo o ar que te atravessou a cintura tanto tão perto tão real que o meu corpo se transfigura e toca o seu próprio elemento num corpo que já não é seu num rio que desapareceu onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco
Doce memória do meu tempo de criança Trago viva essa lembrança De pureza e de bonança Passarinho de esperança Lindo laço, firme trança A beleza e a pureza que a divina vida me concedeu
Vida tão solta, voo livre giro salto Rodopio, pé descalço, tendo o céu no meu abraço No quintal a cada passo Nunca soube o que é cansaço Fruta boa em meu regaço Cheiro eterno de Alecrim
Pé de muleque, quebra queixo, artreiro Meu coqueiro, formigueiro Castanha assada, branquinha cocada, Bananada bem queimada Caldo de cana, chuva no telhado, pirulito, mel, melaço Araçá, pitomba doce, goiabada, carambola, fruta-pão
O fino laço dessa nossa história Não vai se desfazer Há tanta essência, cada gesto Criando versos do saber Flores e cores, vento breve, luzes Brisa ao entardecer Dança de folhas, pirilampos Sons da memória do meu ser
Uma Amiga mandou-me este video por mail. Imediatamente me lembrei da canção de Patxi Andión "El Maestro", do filme "Clube dos Poetas Mortos" (oh captain, my captain) e de um outro filme antigo, cujo nome não recordo, mas em que o Professor era o Sidney Poitier. A canção cantada pela Judy Geeson era "To Sir, with love".
No final do ano lectivo, em que todas as lutas valeram a pena, este post é dedicado a todos os professores e educadores que lêem este blog.
Já cantámos as voltas de cada abraço A certeza do beijo e da mão dada Carregando o fruto que é esta jornada Sabemos da força que trazemos no passo
De janela aberta, tua casa feita em nós O doce aroma da poesia A ternura de cada dia O romper inquieto da alegria Onde dança a simplicidade da tua voz
É tempo do sonho, uma nova corrente Caminhar contigo é ser feliz De dentro de tudo o que se faz e diz Ser solidário é ser fonte de gente
(Pedro Branco)
Eu sei que é um post repetido. É apenas para lembrar que HOJE é o último dia para inscrições para o jantar. Para quem ainda não se inscreveu, as marcações poderão ser feitas directamente para a Taverna dos Trovadores, telefone 21 923 35 48.
Meu caro amigo me perdoe, por favor Se eu não lhe faço uma visita Mas como agora apareceu um portador Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça E a gente vai tomando e também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu não pretendo provocar Nem atiçar suas saudades Mas acontece que não posso me furtar A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu quis até telefonar Mas a tarifa não tem graça Eu ando aflito pra fazer você ficar A par de tudo que se passa
Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação E a gente tá engolindo cada sapo no caminho E a gente vai se amando que, também, sem um carinho Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever Mas o correio andou arisco Se me permitem, vou tentar lhe remeter Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus Um beijo na família, na Cecília e nas crianças O Francis aproveita pra também mandar lembranças A todo o pessoal Adeus
Reconheci-te no meio da multidão. De peito rasgado e sangrando. De dor. A solidão tinha tomado conta de ti e a escarpa ali em frente. O precipício. A vertigem. No meio do mar de gente. Abracei-te no meio da travessia. De peito aberto, a cantar. De alegria. A solidão ao lado, doce amante e bela, vestida de branco. A força. A luta. No meio do mar de gente.
Estou cansada do teu silêncio. Quero agarrar o tempo e ele escapa-se entre os dedos, como areia. Invento-me para te encontrar e não sei onde te procure. Estou cansada. De mim, de ti. Do teu silêncio. Vou à nascente do rio e só vejo um rasto, nem sei se teu. Desço pelas margens dos sonhos subo aos montes e volto às margens. Só te sei do cheiro. Que permanece, que me persegue, que me envolve. Ao meu redor o teu silêncio. Tranquilo. Continuo o meu caminho e sei que hei-de chegar, um dia. Não sei quando, mas sei que um dia. Afinal sempre esperámos o tempo que foi preciso. Mas hoje estou cansada do teu silêncio...
Deitada és uma ilha E raramente surgem ilhas no mar tão alongadas com tão prometedoras enseadas um só bosque no meio florescente promontórios a pique e de repente na luz de duas gémeas madrugadas o fulgor das colinas acordadas o pasmo da planície adolescente Deitada és uma ilha Que percorro descobrindo-lhe as zonas mais sombrias Mas nem sabes se grito por socorro ou se te mostro só que me inebrias Amiga amor amante amada eu morro da vida que me dás todos os dias
David Mourão-Ferreira (24 Fevereiro 1927 - 16 Junho 1996)
Está tudo dito no poema acima. O cartaz tem todas as informações necessárias sobre este jantar. Nós, que ouvimos o Rogério quase todas as semanas, vamos jantar com ele, para ele. É assim a Amizade. É assim o Amor. É assim a Solidariedade. Vamos, e levamos Amigos connosco...
De esperas construímos o amor intenso e súbito que encheu as tuas mãos de sol e a tua boca de beijos. Em estranhos desencontros nos amamos. Havia o rio mas sempre ficávamos na margem. Eu tocava o teu peito e os teus olhos e, nas minhas mãos, a tarde projectava as suas grandes sombras enquanto as gaivotas disputavam sobre a água talvez um peixe inquieto, algo que nunca pudemos ver. As nossas bocas procuravam-se sempre, ávidas e macias E por muito tempo permaneciam assim, unidas, Machucando-se, torturando as nossas línguas quase enlouquecidas. Depois olhávamo-nos nos olhos No mais profundo silêncio. E, sem palavras, Partíamos com as mãos docemente amarradas e os corações estoirando uma alegria breve Quando a noite descia apaixonada Como o longo beijo da nossas despedida.
(Joaquim Pessoa) (estarei todo o dia a trabalhar. depois vou respirar para aquele mar lá em cima. e depois volto. logo. fiquem bem.)
Le coeur bien au chaud, les yeux dans la bière Chez la grosse Adrienne de Montalant Avec l'ami Jojo, et avec l'ami Pierre On allait boire nos vingt ans
Jojo se prenait pour Voltaire Et Pierre pour Casanova Et moi, moi qui étais le plus fier Moi, moi je me prenais pour moi
Et quand vers minuit passaient les notaires Qui sortaient de l'hôtel des "Trois Faisans" On leur montrait notre cul et nos bonnes manières En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient bête Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur bien au chaud, les yeux dans la bière Chez la grosse Adrienne de Montalant Avec l'ami Jojo, et avec l'ami Pierre On allait brûler nos vingt ans
Voltaire dansait comme un vicaire Et Casanova n'osait pas Et moi, moi qui restait le plus fier Moi j'étais presque aussi saoul que moi
Et quand vers minuit passaient les notaires Qui sortaient de l'hôtel des "Trois Faisans" On leur montrait notre cul et nos bonnes manières En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient bête Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur au repos, les yeux bien sur terre Au bar de l'hôtel des "Trois Faisans" Avec maître Jojo, et avec maître Pierre Entre notaires on passe le temps
Jojo parle de Voltaire et Pierre de Casanova Et moi, moi qui suis resté le plus fier Moi, moi je parle encore de moi
Et c'est en sortant vers minuit Monsieur le Commissaire Que tous les soirs de chez la Montalant De jeunes "Peigne-culs" montrent nos leur derrière En nous chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient bête Les bourgeois c'est comme les cochons Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Hoje grito contra a ignorância voluntária. Contra a ignorância de quem tem olhos e não vê. Contra a ignorância de quem deve saber o que faz e prefere ignorar o que se passa à sua volta porque o preconceito é maior. Hoje o meu grito é também contra o preconceito.
Foi naquele momento em que só o amor contou, que tu pacientemente me quiseste, momento em que eu te quis, amor tão desejado momento belo, e profundo, e bonito, o momento em que nos demos calmamente avidamente um ao outro Foi naquele momento em que nos amámos pela primeira vez e este o amanhecer mais bonito da nossa vida E esse foi o momento...
If I had a hammer I'd hammer in the morning I'd hammer in the evening All over this land I'd hammer out danger I'd hammer out a warning I'd hammer out love between my brothers and my sisters All over this land
If I had a bell I'd ring it in the morning I'd ring it in the evening All over this land I'd ring out danger I'd ring out a warning I'd ring out love between my brothers and my sisters All over this land
If I had a song I'd sing it in the morning I'd sing it in the evening All over this land I'd sing out danger I'd sing out a warning I'd sing out love between my brothers and my sisters All over this land
Well I've got a hammer And I've got a bell And I've got a song to sing All over this land It's the hammer of justice It's the bell of freedom It's the song about love between my brothers and my sisters All over this land