Recente descoberta: o chocolate faz encolher os pés!
Viste? Eu não disse?
O chocolate faz encolher os pés...
(recebida por mail)
Tuesday, June 30, 2009
Monday, June 29, 2009
Acetinada
Rompo esta saudade a cantar
No vai e vem de todas as marés
Na pele no olhar no verbo amar
E na espuma das ondas a beijar-te os pés
Sei do cheiro que me trespassa
E da cor da rocha feita leito
Em cada gaivota que aqui passa
Vai um pouco de nós, de qualquer jeito
Aqui respiro aqui amo e fico enfim
Nas memórias da minha inquietação
E a presença do amor pele de cetim
Guardo fechada, para sempre, no coração.
Sunday, June 28, 2009
Lembram-se do Gui?
Já falei sobre o Gui aqui.
No dia 1 de Julho encontramo-nos, novamente pelo Gui, desta vez no Restaurante "O Bispo", no Seixal. Às 20.00 horas.
PARA QUE O GUI POSSA ANDAR!
"Eles não sabem nem sonham
que o sonho comanda a vida
e sempre que o Homem sonha
o Mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança!"
(António Gedeão)
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Saturday, June 27, 2009
Música para o fim de semana
Yo pisaré las calles nuevamente
Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes.
Yo vendré del desierto calcinante
y saldré de los bosques y los lagos,
y evocaré en un cerro de Santiago
a mis hermanos que murieron antes.
Yo unido al que hizo mucho y poco
al que quiere la patria liberada
dispararé las primeras balas
más temprano que tarde, sin reposo.
Retornarán los libros, las canciones
que quemaron las manos asesinas.
Renacerá mi pueblo de su ruina
y pagarán su culpa los traidores.
Un niño jugará en una alameda
y cantará con sus amigos nuevos,
y ese canto será el canto del suelo
a una vida segada en La Moneda.
Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes
Friday, June 26, 2009
Porque me apetece Mário Cesariny
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
(Mário Cesariny)
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
(Mário Cesariny)
Thursday, June 25, 2009
É bonito, apetece-me, e o jantar é hoje!
Cheiro eterno de alecrim (Apanhei-te cavaquinho) - Sotaques
Doce memória do meu tempo de criança
Trago viva essa lembrança
De pureza e de bonança
Passarinho de esperança
Lindo laço, firme trança
A beleza e a pureza que a divina vida me concedeu
Vida tão solta, voo livre giro salto
Rodopio, pé descalço, tendo o céu no meu abraço
No quintal a cada passo
Nunca soube o que é cansaço
Fruta boa em meu regaço
Cheiro eterno de Alecrim
Pé de muleque, quebra queixo, artreiro
Meu coqueiro, formigueiro
Castanha assada, branquinha cocada,
Bananada bem queimada
Caldo de cana, chuva no telhado, pirulito, mel, melaço
Araçá, pitomba doce, goiabada, carambola, fruta-pão
O fino laço dessa nossa história
Não vai se desfazer
Há tanta essência, cada gesto
Criando versos do saber
Flores e cores, vento breve, luzes
Brisa ao entardecer
Dança de folhas, pirilampos
Sons da memória do meu ser
Letra: Silvia Nazário Música: Ernesto Nazareth
Interpretação: Silvia Nazário, Rogério Charraz e Cláudio Kumar
(retirado daqui)
Wednesday, June 24, 2009
Fim do ano lectivo
Uma Amiga mandou-me este video por mail. Imediatamente me lembrei da canção de Patxi Andión "El Maestro", do filme "Clube dos Poetas Mortos" (oh captain, my captain) e de um outro filme antigo, cujo nome não recordo, mas em que o Professor era o Sidney Poitier. A canção cantada pela Judy Geeson era "To Sir, with love".
No final do ano lectivo, em que todas as lutas valeram a pena, este post é dedicado a todos os professores e educadores que lêem este blog.
Obrigada, Berta.
Tuesday, June 23, 2009
Ser Solidário é Ser Fonte de Gente
Já cantámos as voltas de cada abraço
A certeza do beijo e da mão dada
Carregando o fruto que é esta jornada
Sabemos da força que trazemos no passo
De janela aberta, tua casa feita em nós
O doce aroma da poesia
A ternura de cada dia
O romper inquieto da alegria
Onde dança a simplicidade da tua voz
É tempo do sonho, uma nova corrente
Caminhar contigo é ser feliz
De dentro de tudo o que se faz e diz
Ser solidário é ser fonte de gente
(Pedro Branco)
A certeza do beijo e da mão dada
Carregando o fruto que é esta jornada
Sabemos da força que trazemos no passo
De janela aberta, tua casa feita em nós
O doce aroma da poesia
A ternura de cada dia
O romper inquieto da alegria
Onde dança a simplicidade da tua voz
É tempo do sonho, uma nova corrente
Caminhar contigo é ser feliz
De dentro de tudo o que se faz e diz
Ser solidário é ser fonte de gente
(Pedro Branco)
Eu sei que é um post repetido. É apenas para lembrar que HOJE é o último dia para inscrições para o jantar. Para quem ainda não se inscreveu, as marcações poderão ser feitas directamente para a Taverna dos Trovadores, telefone 21 923 35 48.
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Monday, June 22, 2009
Serenamente
Como hei-de amar serenamente
se o amor nasce em mim como um vulcão
como posso aquietar-me lentamente
se tu és a minha inquietação
como pode o amor correr no sangue
e as minhas veias transformar em rio
será que o amor exausto, exangue
tem força ainda para mais um desafio
dá-me a tua mão amor e vem daí
ajuda-me a transpor mais este muro
sabes que em luta sempre estarei aqui
e contigo quero ficar no futuro...
se o amor nasce em mim como um vulcão
como posso aquietar-me lentamente
se tu és a minha inquietação
como pode o amor correr no sangue
e as minhas veias transformar em rio
será que o amor exausto, exangue
tem força ainda para mais um desafio
dá-me a tua mão amor e vem daí
ajuda-me a transpor mais este muro
sabes que em luta sempre estarei aqui
e contigo quero ficar no futuro...
Sunday, June 21, 2009
Friday, June 19, 2009
Música para o fim de semana
Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus
Solidão
Reconheci-te no meio da multidão. De peito rasgado e sangrando. De dor.
A solidão tinha tomado conta de ti e a escarpa ali em frente.
O precipício. A vertigem. No meio do mar de gente.
Abracei-te no meio da travessia. De peito aberto, a cantar. De alegria.
A solidão ao lado, doce amante e bela, vestida de branco.
A força. A luta. No meio do mar de gente.
Thursday, June 18, 2009
O teu silêncio
Estou cansada do teu silêncio. Quero agarrar o tempo e ele escapa-se entre os dedos, como areia. Invento-me para te encontrar e não sei onde te procure. Estou cansada. De mim, de ti. Do teu silêncio. Vou à nascente do rio e só vejo um rasto, nem sei se teu. Desço pelas margens dos sonhos subo aos montes e volto às margens. Só te sei do cheiro. Que permanece, que me persegue, que me envolve. Ao meu redor o teu silêncio. Tranquilo. Continuo o meu caminho e sei que hei-de chegar, um dia. Não sei quando, mas sei que um dia. Afinal sempre esperámos o tempo que foi preciso. Mas hoje estou cansada do teu silêncio...
Tuesday, June 16, 2009
Ilha
9.00 da manhã de 11 de Junho de 2009
Deitada és uma ilha E raramente
surgem ilhas no mar tão alongadas
com tão prometedoras enseadas
um só bosque no meio florescente
promontórios a pique e de repente
na luz de duas gémeas madrugadas
o fulgor das colinas acordadas
o pasmo da planície adolescente
Deitada és uma ilha Que percorro
descobrindo-lhe as zonas mais sombrias
Mas nem sabes se grito por socorro
ou se te mostro só que me inebrias
Amiga amor amante amada eu morro
da vida que me dás todos os dias
David Mourão-Ferreira
(24 Fevereiro 1927 - 16 Junho 1996)
Monday, June 15, 2009
Ser Solidário é Ser Fonte de Gente
Já cantámos as voltas de cada abraço
A certeza do beijo e da mão dada
Carregando o fruto que é esta jornada
Sabemos da força que trazemos no passo
De janela aberta, tua casa feita em nós
O doce aroma da poesia
A ternura de cada dia
O romper inquieto da alegria
Onde dança a simplicidade da tua voz
É tempo do sonho, uma nova corrente
Caminhar contigo é ser feliz
De dentro de tudo o que se faz e diz
Ser solidário é ser fonte de gente
(Pedro Branco)
Está tudo dito no poema acima. O cartaz tem todas as informações necessárias sobre este jantar. Nós, que ouvimos o Rogério quase todas as semanas, vamos jantar com ele, para ele. É assim a Amizade. É assim o Amor. É assim a Solidariedade.
Vamos, e levamos Amigos connosco...
Música para o regresso, porque é tão bonita...
Lembra-me um sonho lindo
Lembra-me um sonho lindo
quase acabado,
lembra-me o céu aberto
outro fechado
Estala-me a veia em sangue
estrangulada,
estoira no peito um grito,
à desfilada
Canta rouxinol canta
não me dês penas,
cresce girassol cresce
entre açucenas
Afaga-me o corpo todo
se te pertenço,
rasga-me o ventre ardendo
em fumos de incenso
Lembra-me o sonho lindo
quase acabado,
lembra-me um céu aberto
outro fechado
Estala-me a veia em sangue
estrangulada,
estoira no peito um grito,
à desfilada
Ai como eu te quero,
ai de madrugada,
ai alma da terra,
ai linda, assim deitada
Ai como eu te amo,
ai tão sossegada,
ai beijo-te o corpo,
ai seara, tão desejada
(Fausto Bordalo Dias)
Sunday, June 07, 2009
Porque me apetece Joaquim Pessoa
(foto de Nuno P.)
De esperas construímos o amor
De esperas construímos o amor intenso e súbito
que encheu as tuas mãos de sol e a tua boca de beijos.
Em estranhos desencontros nos amamos.
Havia o rio mas sempre ficávamos na margem.
Eu tocava o teu peito e os teus olhos e, nas minhas mãos,
a tarde projectava as suas grandes sombras
enquanto as gaivotas disputavam sobre a água
talvez um peixe inquieto, algo que nunca pudemos ver.
As nossas bocas procuravam-se sempre, ávidas e macias
E por muito tempo permaneciam assim, unidas,
Machucando-se, torturando as nossas línguas quase enlouquecidas.
Depois olhávamo-nos nos olhos
No mais profundo silêncio. E, sem palavras,
Partíamos com as mãos docemente amarradas e os corações estoirando uma alegria breve
Quando a noite descia apaixonada
Como o longo beijo da nossas despedida.
(Joaquim Pessoa)
(estarei todo o dia a trabalhar. depois vou respirar para aquele mar lá em cima. e depois volto. logo. fiquem bem.)
Saturday, June 06, 2009
Música para o fim de semana
LES BOURGEOIS
Le coeur bien au chaud, les yeux dans la bière
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo, et avec l'ami Pierre
On allait boire nos vingt ans
Jojo se prenait pour Voltaire
Et Pierre pour Casanova
Et moi, moi qui étais le plus fier
Moi, moi je me prenais pour moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'hôtel des "Trois Faisans"
On leur montrait notre cul et nos bonnes manières
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur bien au chaud, les yeux dans la bière
Chez la grosse Adrienne de Montalant
Avec l'ami Jojo, et avec l'ami Pierre
On allait brûler nos vingt ans
Voltaire dansait comme un vicaire
Et Casanova n'osait pas
Et moi, moi qui restait le plus fier
Moi j'étais presque aussi saoul que moi
Et quand vers minuit passaient les notaires
Qui sortaient de l'hôtel des "Trois Faisans"
On leur montrait notre cul et nos bonnes manières
En leur chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Le coeur au repos, les yeux bien sur terre
Au bar de l'hôtel des "Trois Faisans"
Avec maître Jojo, et avec maître Pierre
Entre notaires on passe le temps
Jojo parle de Voltaire et Pierre de Casanova
Et moi, moi qui suis resté le plus fier
Moi, moi je parle encore de moi
Et c'est en sortant vers minuit Monsieur le Commissaire
Que tous les soirs de chez la Montalant
De jeunes "Peigne-culs" montrent nos leur derrière
En nous chantant
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient c...
Friday, June 05, 2009
Hoje grito!
Hoje grito contra a ignorância voluntária. Contra a ignorância de quem tem olhos e não vê. Contra a ignorância de quem deve saber o que faz e prefere ignorar o que se passa à sua volta porque o preconceito é maior.
Hoje o meu grito é também contra o preconceito.
Thursday, June 04, 2009
A importância de abrir os olhos
Era uma vez uma menina que chegou à escola e disse à professora:
- A minha gata teve quatro gatinhos e são todos do PS.
A professora achou muita graça e no dia seguinte, quando passou por lá o inspector, pediu à aluna que contasse a história da gata:
- A minha gata teve quatro gatinhos e dois são do PS.
- Então mas ontem não eram todos do PS?
- Sim, mas dois já abriram os olhos!
(recebido por mail. mesmo a propósito...)
- A minha gata teve quatro gatinhos e são todos do PS.
A professora achou muita graça e no dia seguinte, quando passou por lá o inspector, pediu à aluna que contasse a história da gata:
- A minha gata teve quatro gatinhos e dois são do PS.
- Então mas ontem não eram todos do PS?
- Sim, mas dois já abriram os olhos!
(recebido por mail. mesmo a propósito...)
Wednesday, June 03, 2009
Momento...
Foi naquele momento em que só o amor contou, que tu pacientemente me quiseste, momento em que eu te quis, amor tão desejado momento belo, e profundo, e bonito, o momento em que nos demos calmamente avidamente um ao outro
Foi naquele momento em que nos amámos pela primeira vez e este o amanhecer mais bonito da nossa vida
E esse foi o momento...
Tuesday, June 02, 2009
Porque me apetece um "martelo" e uma "canção"...
If I had a hammer
I'd hammer in the morning
I'd hammer in the evening
All over this land
I'd hammer out danger
I'd hammer out a warning
I'd hammer out love between
my brothers and my sisters
All over this land
If I had a bell
I'd ring it in the morning
I'd ring it in the evening
All over this land
I'd ring out danger
I'd ring out a warning
I'd ring out love between
my brothers and my sisters
All over this land
If I had a song
I'd sing it in the morning
I'd sing it in the evening
All over this land
I'd sing out danger
I'd sing out a warning
I'd sing out love between
my brothers and my sisters
All over this land
Well I've got a hammer
And I've got a bell
And I've got a song to sing
All over this land
It's the hammer of justice
It's the bell of freedom
It's the song about love between
my brothers and my sisters
All over this land
Monday, June 01, 2009
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