Canto para ti esta canção
Feita de flores de jasmim
Se a fechares no teu coração
Guarda o cheiro para mim
Rosa vermelha cor da paixão
Que eu colhi do teu jardim
Deixa-a voar numa ilusão
Mas guarda o cheiro para mim
A água da fonte é fresca e pura
E corre sempre a teus pés
E no caminho se te procura
Faz-se rio outra vez
Vida pintada em verdes trigais
Terra sangrenta sem ter fim
Dás o teu fruto a todos, iguais
Mas guarda o cheiro para mim
A água da fonte é fresca e pura
E corre sempre a teus pés
E no caminho se te procura
Faz-se rio outra vez
Semente raíz flor e fruto
Ciclo de vida feito assim
Ventre sofrido rasgado enxuto
Mas guarda o cheiro para mim
(não imaginava que fosse tão rápido. Ainda bem que foi...
Abraço-te, tanto!)
23 comments:
Linda canção feita de suaves perfumes...
L.B.
Lídia Borges
Não consigo comentar o teu blogue com a caixa de domentários que tens, abaixo do post (mensagem abaixo incorporada). O snr. google não me permite comentar os blogues que têm este tipo de caixa... sorry....
Leio-te, como deves imaginar, e se mudares a caixa para um dos outros dois tipos que existem já te posso comentar...
Beijo
Muito bonito Maria... muito sentido...
Guarda um beijo meu :)
Amanhã é dia!
mas que emoção. Espero que estejas feliz!
suaves palavras assim guardadas.
beijo
BF
De repente deu me vontade de um abraço...
Uma vontade de entrelaço, de proximidade...
de amizade... sei lá...
Pois então:
Espero que aceites o meu abraço no Velas!
Um beijo amiga...e já é amanhã! No outro dia - a luta continua!
A meiguice dos teus olhos
Enternece a alma mais dura
Sei-te em cada batida de coração
Na verdade da água pura
Voa pelo celeste no seio de uma nuvém branca
A água que beija a ilha
Apaixonou-se pela sua sublime beleza
De emoção chorou perante a maravilha
Uma lagoa recebeu o pranto
Um pássaro sacudiu das penas o orvalho
Uma flor soltou um aroma selvagem
Um homem regou com suor a terra em trabalho
A verdade da terra
De verdadeira verdade se veste a tua alma nua
O mundo conhece teus passos
O teu destino impresso nas pedras de uma rua
Frias pedras, negro basalto
Xaile que molda a paixão
A calma do voo da garça
Um destino largado no chão
Mil pedaços dispersos
Mil pensamentos de inquietação
Onde guardas os teus anseios?
No lado esquerdo do querer, um coração
Triste poeta cavalgando a rima
Voando num mar de emoção, quais vagas
Em mar alteroso navegas sem vela e leme
Aproando o sul, fugindo às mágoas
Uma furtiva lágrima
Será apenas o sal da maresia?
Um castelo mais alto do que o pensamento
Um sol menstruando o céu ao fim do dia
Um mulher, o amor
Às vezes acontece esta união
De um ser que sente diferente
Preso às malhas da paixão
Às vezes alegria nasce da dor
Às vezes no peito acende-se uma luminosa chama
Às vezes explode o sentimento verdadeiro
No...Silêncio de Uma Lágrima...
E o cheiro está guardado, melhor, impregnado... para que não possa sair jamais...
Muitos beijinhos. Bom Domingo!!!
Lindo! Um beijo perfumado :)
Bonito poema. E parece que está feliz. Se assim é que continue, pois a felicidade é a par da saúde os melhores bens do mundo.
Um abraço e bom Domingo
Foi rápido... mas saíu bonito...
Um beijo grande.
Lindo, este cheiro...
Beijinhos, Maria.
Esta letra diz tanto...!
Beijo imenso, AICeT
O cheiro guardado traz-nos recordações dos que já partiram.
Beijo grande.
Quanta ternura e amizade nestas palavras já ditas.
Beijoooos !!!
venho deixar um beijo rasgado
em ternura e vento marítimo
gosto deste abraço
O poema é lindo e com um mote de que gosto muito.
Tu és linda!
Há raízes que cresceram,
no chão de um jardim esquecido...
Abriram fendas na terra.
Ganharam altura, porte e o cheiro apetecido.
(talvez não tão rápido quanto o ideal... mas espero chegar a um caminho novo ou de uma nova solidão...)
Abraço infinito
e sempre grato
Maravilha, este teu poema!!!
Jhs muitos
Um canto...de vida!
Guardei o cheiro para mim. se não te importas.
Beijo
(também mudaste o modo de comentar, não consigo comentar com o "Nome/Url" do meu Utopia das Palavras, como era costume, agora só me permitiu com conta google)
Podes deixar-me o teu cheiro
Carregar-me os sonhos de tanto.
Podes amar-me no sonho derradeiro
Mas não me matarás este pranto...
Podes dar-me o abraço mais amigo
Banhar-me de beijos e manto.
Podes oferecer-me o mar ou um abrigo
Mas não me matarás este pranto...
Podes ser tu em mim todos os dias
Respiração de mim, verso e canto.
Podes encher-me de luz e ventanias
Mas não me matarás este pranto...
Podes pintar-me as memórias e o futuro
Sabes bem como, sabes bem quanto!
Podes ser rio, foz ou sangue puro
Mas não me matarás este pranto...
Porque este pranto é a minha inquietação
Que se refaz e desnorteia a cada hora...
Sempre que a morte ressuscite no meu coração
E teime em não se ir embora...
Abraço-te, tardia mas convictamente!
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