Monday, May 24, 2010
Saudade
Vejo-te ainda e sempre diante de mim
o meu olhar pousa em azul dentro do teu
e as tuas mãos seguram as minhas, trémulas
Vejo-te ainda mesmo quando não estás diante de mim
sinto o abraço ardente que quero seja meu
e os corpos estremecem como se o passado fosse hoje
Vejo-te sempre que quero diante de mim
o teu sorriso cobre-me o corpo em flor, sem véu
e temos ainda tanto para nos descobrirmos...
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
28 comments:
Abraço Maria.
Espero que o fim de semana tenha sido bom...
:))
belo!
Simplesmente belo!
obrigado pela partilha
Beijo
João
" o meu olhar pousa em azul dentro do teu" . Muito, muito bonito.
O Amor é reinvenção e descoberta a cada momento.
Como se nos ensinasse a canção do que seremos e nos criasse a cada gesto que nem sonhamos.
Lindo, Maria!
Um beijo
A saudade nos dá este poder de vermos e revermos a quem amamos, "como se o passado fosse hoje".
Beijo imenso, AICeT
Olá Maria, bela fotografia...belo texto...Espectacular....
Beijos
lindo Maria, com o pulsar do mar.
beijinho.
boa semana.
Maria
Não vou dizer que é lindo ou não. Isto, porque se depois do que dizes (e temos ainda tanto para nos descobrirmos) só poderei dizer que, na realidade, o amor é "Uma história interminável" que começa e acabará num ponto ignorado do universo. Nós, simples mortais, estamos apenas de passagem no amor. Ou usufruimos e sabemos usufruir do amor, ou não usufruimos. Tu tens a felicidade de usufruir dele e eu fico feliz por isso.
Aliás eu fico feliz quando vejo as outras pessoas felizes.
Paz e Luz no teu caminho
Maria, acabei de escrever que saudade dói, é uma dorzinha chata no peito.
Gostei dessa forma linda de falar da saudade, e deixar a esperança pulsar.
beijo
Que o tempo se desfaça em pequenas gotas! Que transforme os olhos em espelhos e fontes; ventos ou ilhas; marés! Que tudo se trinque e se ame. Porque a saudade tem tudo o que és.
Que o medo se pinte em correntes e memórias! Que cante o murmúrio secreto dos homens; silêncios ou gritos; pontapés! Que tudo se configure no teu chamar. Porque a saudade tem tudo o que és.
E assim pelo toque da inquietação. Rente ao abraço do convés que da tua barcaça, minha pele, existe saudade em tudo o que és!
Para além da saudade a quietude de tudo o que os olhos sentem! Bonito Maria!
Beijos
É assim a saudade...
Um beijo grande.
Olá Maria,
Contraria o NÂO!...
Saudade...de tudo tão presente!...A saudade vem sempre de algo que é inesquecível!
Beijinhos,
Manuela
O que se vê melhor são as coisas invisíveis, não é?
Quando o coração toma conta das mãos, fazem-se poemas assim.
Excelente, querida amiga. O teu poema é de uma ternura a toda a prova. Gostei imenso.
Boa semana, beijo.
Acho que já não sou capaz de atravessar a nado o canal até à fortaleza como fiz algumas vezes...Era menino nessa altura e o mar não me metia medo ou não sabia o que isso era...
Obrigado pela foto e pelo recordar que ela me trás.
Muito verdadeiro este teu Poema prosa. Gostei muito. Dá um bonito poema.Parabéns Maria
"Vejo-te sempre que quero diante de mim..."
Enquanto tivermos memória será asim...
Abraço
O amor é assim sem fim...
beijinhos com raios de sol
Mais um dos seus belos poemas. Fico sempre encantada com a ternura, e o velado erotismo dos seus poemas.
Um abraço
Adorei ler-te como sempre. :)
Podias-me emprestar as tuas palavras?
Precisava Delas para as dar a alguém que me é muito importante.
Não...
eu sei o que lhe dizer...
mas os meus olhos ainda não imitem qualquer som... e assim longe fica dificil...
saudades
dtdpdndt
Maria.Foram as mãos a escrever,e o coração a sentir quanto vale a saudade,obrigada pela partilha das palavras.
Beijinho
A memória é um conforto para a saudade.
Beijinhos, minha amiga. :)
Muito obrigada a todos que passaram aqui.
Beijos.
esqueci-me :/
a imagem é muito sugestiva e eloquente ;)
bj
E o tempo passa e não espera. E há tanto para descobrir!
Tenho Ivan lá.
beijos Maria.
Tão lindo! Maria.
beijnhos :)
mariam
Vê-lo-ás no passado, em poema de saudade
As mãos entrelaçadas em momentos de intimidade
Num jogo ritmado de amor e de vontade
Vê-lo-ás no presente, na memória do caminho
Que percorreram juntos, sem saber do depois
Na ternura reiventada em noites a dois
Vê-lo-ás sempre, no teu coração
Poema revivido no deserto da solidão
Feito coro de liberdade em doce canção.
Um xi forte.
Post a Comment