Wednesday, September 22, 2010
Vento e poesia
Quando eu souber da cor do vento
e o vir passar na minha rua
pedir-lhe-ei que entre, com tempo
e cubro-o com a manta que é tua
Quando eu souber do sabor do vento
guardá-lo-ei fechado no coração
para que possas saborear, com tempo
e fazer-lhe um poema, talvez uma canção
Quando eu souber do canto do vento
seja na montanha, no campo ou no mar
escrevê-lo-ei na areia, a tempo
de vir uma onda rebelde e o apagar.
Para que tu possas descobrir, um dia,
que o vento, se quiser, também é poesia.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
16 comments:
Aplausos! Só mesmo vindo de uma alma poeta uma escrita tão singela.
Parabéns...
Abraços carinhoso
Preciosa Maria
Se o Nuvens não estivesse fechado, esse ia direitinho para lá. :)
Beijinhos, Maria
belo poema! parabéns e muita inspiração e imaginação.
cumprimentos
Cláudia Martins
Passei e deixo as cordiais saudações amigas
Obrigada pela presença no meu cantinho.
Bonitas estas tuas palavras. Gosto muito.
O vento, quando quer, é excelente poesia...
Um beijo grande.
Das tuas mãos a poesia brota naturalmente...
Abraço
Encantada!
:)beijinho, minha Maria*
Não sei da cor do vento... mas sei sentir quando ele me toca e passa.
talvez o vento só saiba dançar, o vento voa, parece ter asas se a tua janéla abrir de repente é o vento com a sua força quase indomável, não o vês, mas está aí...
beijos Maria
(gosto de vento:))
Muito obrigada a todos por terem passado aqui.
Beijos.
O vento é carícia de palavras da alma poeta.
Lindo!
Um beijo
OLá querida Maria,
Minha refinadíssima poeta, eu só queria escrever como tu e desatar os nós do peito!
Beijinhos,
Manuela
Esse teu vento, Maria, passou-me pelos cabelos, por entre os dedos com que o tentei apanhar e levou-me sementes de sonho para florirem em poesia. Não o consegui apanhar, Maria. Mas ele apanhou-me a mim...
Beijo
Vá saber-se porquê, acho que o vento e tu e poesia andam de braço dado!... :)
Muito obrigada a todos por terem passado aqui.
Beijos
Um dia partirei em viagem no tempo
E, ao partir, convido-te a embarcar
Zarparemos num veleiro guiado pelo vento
Numa busca infinita como o próprio mar
Um dia conseguirei comandar o tempo
Moldá-lo a um sonho onde apeteça ficar
Um sonho tão doce quanto o pensamento
Onde guardo a lembrança desse teu olhar
No dia em que conseguir parar o tempo
Ficaremos à conversa um serão inteiro
A amizade saboreada nesse momento
Embalado pelo mar do nosso veleiro
Um beijo trazido pela ventania.
Post a Comment