Cada grão de areia que se escapa pelos dedos é um segundo que se vai. Na maré de todos os sonhos.
Cada vez que respiramos ar ou vento é menos uma vez que o fazemos. Na maré de todas as ilusões.
Cada poro de pele que te respira em forma de poema é um labirinto. Que se abre em maré. Na certeza de todas as realidades.
Thursday, February 09, 2012
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13 comments:
É isso, cada grão de areia que escapa por entre os dedos pode ser todos os sonhos sim e mais além ainda... kkkk
Moça, porreta seu texto!
O Sibarita
Maré?
Ou bandeira?
Cada vez que te leio é o cheiro da ilha em forma de poesia. Na maré da tua escrita.
Busquemos então o cimento que una os grão de areia, ali mesmo no dia 11, contra ventos e marés.
Abreijos.
Menina, tanta verdade nas tuas belas palavras...
A mala apareceu, o conteúdo estava completo, mas chegou partida, inutilizada...E já é a segunda vez!!! Pô, não ganho para malas de viagem...Beijinhos da flor
Não quero que se vão.Quero agarrá-los.
Um abraço,
mário
E na maré de todos os dias, e quando a maré desce, nos damos conta de como estamos nus de verdade... nem de tanga, sequer... é uma pátria a chorar o sal das lágrimas de uma sem fundo...
beijitos Maria
gosto tanto de te ler, amiga.mas tanto ...
Mel
"Cada poro de pele que te respira em forma de poema é um labirinto."
Que inspiração, que criação. Frase maravilhosa, no todo da sua escrita, que sempre me encanta.
E assim a vida segue, e assim se esvai.
beijo
Maria:
E é bem verdade! é bem verdade
beijo
João
Bonito , gostei , vou partilhar o teu texto Maria
Muito obrigada por terem passado aqui.
Beijos a todos.
Vou inventar mais um jardim.
Para te cobrir de aromas e cores
PAra te devolver o silêncio das flores
E quem sabe, qual rio, desaguares de novo em mim...
Vou pintar uma falésia forte.
Para que as ondas te cubram e te aqueçam
Para que nunca mais de ti desapareçam
O silêncio que te grita outra vez a morte...
Vou agarrar o tempo da vida.
Para que sorrias e dances sem parar
Para que cantes e queiras sempre cantar
O silêncio que do peito te põe despida...
Vou ser vento, leito, maré e foz
Para que tudo tenha o teu sabor a paixão
Para que nesse abraço eterno à inquietação
Saibas que o silêncio faz parte da ternura de nós!
O amor é a procura de desvendar esse labirinto que é sempre o outro para nós!
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