Monday, January 25, 2010
Barquinho de papel
Passeio-me pela margem do rio em direcção à foz. De tão límpidas, as águas pedem que mergulhe. Resisto. No meio dos canaviais e dos chorões está um grupo de crianças que brinca. Avanço em direcção a elas para ver o que fazem. Entre outras brincadeiras, lançam ao rio um barquinho de papel que, de tão pequeno, mal se vê. Mas segue rio abaixo, com a corrente. Corro um pouco para acompanhar o barquinho, olho-o, e invento-te lá dentro. É então que me sorris...
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24 comments:
Acordei tranquilo a meio da noite e o céu esperava por mim. Segredei-lhe o nome da viagem e o rio é sempre meu. Por isso levantei-me e segui caminho. Os silêncios da noite são a respiração dos corpos do mundo. E o mundo, tal e qual, é o meu sonho.
Uma leitura boa de ler, de imaginar, de sentir...a leveza das palavras seguindo a foto.
A foto é sua?
abraço
Maria, depois que perguntei sobre a foto fui passear no seu blog.
Estava olhando 2006, tantas fotos e tantas histórias. Uma amor imenso pela ilha. Gosta muito de músicas brasileiras. E muitos poemas repletos de sentimentos.
beijo
Maria!
O essencial não tem nome nem forma:é descoberta e assombro.
Um beijo
Quem te sorri no barquinho, Maria? Quem nunca deixou de ser menino?
boa noite e dorme bem
Como vês também eu ando em altas horas.
Eu também sorri... tão doce... :)
Adorei!
Beijinhos, Maria
É sem duvida uma boa forma de começar o meu dia. Não só pela excelente leitura, mas também pelo sorriso que se esboçou no meu rosto.
Adorei!
BJS.
Tem a beleza da inocência.
É isso mesmo, faz-nos sorrir.
beijinho.
E quando se sorri a felicidade acontece...beijos querida...
Agora é seguir viagem...
Abreijo.
Este texto parece-me um andar, sensível, por caminhos e atalhos da vida. Tivesse eu talento e faria dele um poema para te oferecer.
Como não tenho, sorrio.
Abraço
«Invento-te lá dentro»...
Um beijo grande.
Vemos quem amamos em todo o lado, não é?
Abraço
A corrente que nos leva é a corrente que nos traz de volta recordações e vontades. Por vezes dificeis de alcançar..
Saudações
a arte de re inventar o amor
Sempre diferente e sempre o amor!!
um beijo
Maria ilha.
...estamos juntas no open :))
Sabes eu ontem também passeei junto a um rio
o seu nome era Sado
e parecia enfeitiçado...
vi os barcos na margem
vi as cegonhas que em Alcacer voavam
e também as pontes que o atravessavam...
ontem passeie junto ao rio
e o pensamento parecido ao teu...
como em barquinho de papel
mas a sonhar que era peixinho
a nadar na margem devagarinho
e as gaivotas vieram ver
e chorei de sorriso, ao entardecer...
obrigada pela tua poesia
não rima dizes tu...mas é maresia
doce que trazes no peito em rebeldia!
beijo
No meio dos canaviais e dos chorões
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Um local,... direi, paradisíaco!...
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Felicidades.
Manuel
Maria. Quando a corrente nos leva em barquinhos de papel,é bom sentir o momento que habita em nós,esses pequenos sonhos.
Beijinho bs Lisa
Num pequeno barquinho cabe uma grande imaginação... :)
Deve ser o barquinho de papel que eu vi chegar aqui à minha praia.
Sopro-te
e voo
Nas poças e nas valetas, também brinquei com barquinhos de papel, só que não pressenti esse sorriso... agora não pude evitar sorrir...
Gostei da ternura com que te expressas
Abraço
No barquinho de papel vão os sonhos das crianças e... o teu!
Beijossss
E seguimos na correnteza do rio...Não é, amiga irmã?
Beijo no coração
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