"QUANDO EU MORRER VOLTAREI PARA BUSCAR OS INSTANTES QUE NÃO VIVI JUNTO DO MAR" (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Monday, June 28, 2010
Porque corre o rio tão longe
Todos os dias me invade o silêncio da tua ausência todas as noites procuro um som onde reconheça a tua voz tenho as mãos calejadas de tanto te procurar e o ventre seco e o olhar baço e os lábios cheios de sede. de ti. Porque corre o rio tão longe e a terra continua seca?
porque queremos sempre um pouco mais do que temos...porque o silêncio nos faz sonhar. obrigada pelas tuas doces palavras no meu regresso aos desalinhos um beijo doce
O meu silêncio marca o passo do meu andar Corrente que se escorre pelo tempo sem desaguar Leito de lágrimas e de paixão por encontrar Talvez um corpo mais. Este segredo onde te esvais... O meu silêncio chora cada segundo do meu cantar Tempestade a norte, no sul do vento a passar Reflexo de águas em mágoas de assim me aproximar De um corpo mais. Este segredo onde te esvais... O meu silêncio, sangue de veias a apertar, a apertar Saudades de tudo em monte de ir e ficar Mapa feito rosto de tanto se encanrtar Por um corpo mais. Este segredo onde te esvais... O meu silêncio dói-me no seu vagabundear Réstea de vida e morte, de mão dada a namorar Fogo no toque de fugir para de novo ficar Num corpo mais. Este segredo onde te esvais...
Poema triste, Maria amiga, "palavras minhas" transbordando saudade: na ausência dos que nos são mais queridos, "escrevem-se desertos" nos corações. Beijinho
A vida é sempre uma procura incessante, do que foi e não volta mais, do que ficou interrompido, do que nem foi, mas imaginamos... Esta inquietação anda comigo... Beijinhos, Manuela
Vim atrasada, mas vim... só porque sim! Ao pé de um rio morrendo de sede quando sabemos a cor da frescura é um sentir a saudade em secura... ai, a quanto obrigas terra madura! Sentimos em ti toda a amargura!
(uma paisagem apesar de tudo bem fresquinha na beleza que a trás presa! :) )
23 comments:
Olá Maria, bela fotografia...belo texto...Espectacular....
Beijos
porque queremos sempre um pouco mais do que temos...porque o silêncio nos faz sonhar.
obrigada pelas tuas doces palavras no meu regresso aos desalinhos
um beijo doce
O meu silêncio marca o passo do meu andar
Corrente que se escorre pelo tempo sem desaguar
Leito de lágrimas e de paixão por encontrar
Talvez um corpo mais. Este segredo onde te esvais...
O meu silêncio chora cada segundo do meu cantar
Tempestade a norte, no sul do vento a passar
Reflexo de águas em mágoas de assim me aproximar
De um corpo mais. Este segredo onde te esvais...
O meu silêncio, sangue de veias a apertar, a apertar
Saudades de tudo em monte de ir e ficar
Mapa feito rosto de tanto se encanrtar
Por um corpo mais. Este segredo onde te esvais...
O meu silêncio dói-me no seu vagabundear
Réstea de vida e morte, de mão dada a namorar
Fogo no toque de fugir para de novo ficar
Num corpo mais. Este segredo onde te esvais...
Por que será?...
Um beijo grande.
Genial!
Beijo
Poema triste, Maria amiga, "palavras minhas" transbordando saudade: na ausência dos que nos são mais queridos, "escrevem-se desertos" nos corações.
Beijinho
Porque a falta do amor dá saudade...
Minha amiga, que dia tenso... amanhã será igual. Vou torcer muito. Boa sorte! :)
Beijinhos, Maria
Para que a procura continue...
Abreijo.
Se soubesse Maria!
Beijo
João
Porquê?
Também eu hoje ando entre os rios e os mares da existência...
Belíssimo o teu texto.
Beijinhos
Branca
Vai o rio em seu caminho
Anseia a terra por água
Cada um segue sozinho
Trazendo no peito a mágoa
:)
Porque a vida é assim mesmo!
Cheia de coisas tristes mas também de coisas belas, como este rio...
Abraço
Porque não se pode ter tudo (nem todos), Maroca.
É assim...
Beijo no coração, AICeT!
Querida Maria...
Não morras de sede junto duma fonte!
Beijosss
AL
nÃO SEI Maria...
Sei tão pouco de tudo... mesmo assim já é uma confusão. mas não quero morrer á sede perto de água...
beijos meus
A vida é sempre uma procura incessante, do que foi e não volta mais, do que ficou interrompido, do que nem foi, mas imaginamos...
Esta inquietação anda comigo...
Beijinhos,
Manuela
Porque não conseguimos desviar o curso do rio para onde ele faz mais falta?
Ou, simplesmente, porque não o podemos fazer?
...a vida!
Vim atrasada, mas vim...
só porque sim!
Ao pé de um rio morrendo de sede
quando sabemos a cor da frescura
é um sentir a saudade em secura...
ai, a quanto obrigas terra madura!
Sentimos em ti toda a amargura!
(uma paisagem apesar de tudo bem fresquinha na beleza que a trás presa! :) )
beijo
Talvez esta busca seja infértil.
Rio de encantos e sonhos
Rio de margens abraços!!!!
Beijinho
Relação sublime com as palavras, o sentir à flor da pele com tonalidade profunda...
Boa pergunta desde a incerteza...
Beijinhos
Sede de ti...
Fico a sorrir, apenas.
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