Friday, June 18, 2010

Qualquer grito


Qualquer grito. Punho no ar ou bandeira
Fonte de nós na certeza de saber
Que tendo-te assim, a vida inteira
Será sempre possível fazer acontecer.
Qualquer dia. No tempo ou no espaço
No rio de onde brota a água mais pura
Que tendo-te assim, neste abraço
Te sei poeta da dor, do amor e da ternura.

12 comments:

maré said...

falas com a voz de um país a chorar.


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beijos maria

maré said...

falas com a voz de um país a chorar.


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beijos maria

viajantes said...

Aquece o coração. Obrigada.
beijos Maria!

Maria P. said...

Qualquer grito. Mesmo...

Beijinho, minha Maria*

José Leite said...

Simplesmente maravilhoso! Dá vida e eleva o astral!

rosa dourada/ondina azul said...

Com esta bela imagem para atenuar...


Beijo,

Licínia Quitério said...

Que ao menos a ternura e a poesia estejam sempre connosco nesta luta contra a imensa dor que se adivinha.

Um beijo, Maria.

Baila sem peso said...

Uma cascata de procura
nesse rio desfiando poesia
que nos lava com candura...
e quanta ternura!!!

Beijos

Parapeito said...

e que essa cascata se torne rio...se torne mar.
Brisas quentes daquelas que aquecem corações****

luís filipe pereira said...

Belíssimo texto, pleno de força, entrelaçando mágoa e ternura.
grato pela partilha, neste dia triste em que Saramago, não a sua obra ímpar e imorredoura, nos deixou.
luís filipe pereira

Fernando Samuel said...

Tão bonito!

Um beijo grande.

Maria said...

Muito obrigada por terem passado aqui.
Beijos.