"QUANDO EU MORRER VOLTAREI PARA BUSCAR OS INSTANTES QUE NÃO VIVI JUNTO DO MAR" (Sophia de Mello Breyner Andresen)
Tuesday, October 25, 2011
Pedaços
O vento rugia na noite O medo surgiu como açoite na madrugada por chegar O vento gemia na cama O medo eterno de quem ama no dia já a despontar O vento então calou O medo por fim acabou na tarde que desfalecia Os teus braços eram os meus braços E nós adormecendo aos pedaços na noite que então surgia.
14 comments:
Eu também ouço rugir mas tenho um problema, com esta escuridão não consigo saber se é o povo ou o tirano que ruge.
Abreijos.
...noites que fogem e, nos deixam sem guarida...
Beijo
E sempre nos tráz um pedacito de felicidade.
Um abraço,
mário
Adormecer aos pedaços enquanto o vento geme lá fora...ou não. Ainda ontem "ouvi" coisa semelhante, mas não em versos, assim, Maria. Só ouvi.
Bom dia para ti.
Que bela maneira de adormecer...
A noite que ruge como uma fera ameaçadora.
Um beijo
No sono talvez a paz...
Que escrita linda e tão terna!!
Como se sente aqui a sensibilidade de quem escreve assim...
Uma delicia!!!
Beijos meus...
AL
Uma ternura
Bjs
Um poema muito inspirado.
Um abraço e obrigada.
O medo calado num abraço que mais parece a eternidade!
Beijinhos
Maria:
Assim seja, sempre!
Se for sem medos e sem "ventos" então!
Beijo
João P.
Obrigada a todos pelos comentários que aqui deixaram.
Beijos.
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