Esse homem!!! Das companhias mais lindas nessa vida! Obrigada! Já vi esse vídeo não sei quantas vezes, já li esse texto outras tantas! Mas toda vez que leio ou vejo é com a mesma emoção da primeira vez! Girassóis nos seus dias. Beijos.
Obrigada pela tua sugestão. Conheço os títulos quase todos de Saramago, e tinha até alguns comigo, neste momento só tenho "Os cadernos de Lanzarote" mas na verdade só peguei no "Evangelho segundo Jesus Cristo", que também só li parte e não consegui concentrar-me no resto, porque andava em fase de absoluta falta de concentração, embora o tema tenha algo de comum com os meus conceitos de religião, no entanto algumas vezes Saramago exagerou públicamente, porque se por aí vieram muitos males ao mundo, também vieram alguns bens. Eu própria fui educada por franciscanos e não me sinto mal com isso, até pelo contrário, foram eles que me proporcionaram a primeira consciência política muito jovem ainda, foi numa revista deles que conheci Ary dos Santos com o poema "Kyrie" e outras coisas mais se poderiam dizer. Claro que essa é uma facção da Igreja que tem a ver com a libertação e não outra mais tradicional que não tem a ver com nada. Por diversas razões os meus últimos anos não foram de muita leitura, agora sim começo a concentrar-me, apesar de neste último ano ter tido várias mudanças e falta de tempo... agora terei mais uma mudança, mas esta em termos profissionais, para perto de casa e então sim prometo-te que vou ler o "Levantado do chão", porque creio que terei uma melhor qualidade de vida, para me dedicar a outros voos. Trouxe muitos livros comigo nas mudanças, mas faltam-me tantos, que terei ainda que reaver.
Depois falaremos então dos encantos da leitura, que é feita de tantos mundos que nos habitam e de tantos outros que passamos a conhecer. Uma companhia imprescindível.
Mais do que escritor, jornalista, intervindo na vida e na política, este homem "abre-nos as veias" para vermos que TODOS temos o mesmo sangue. A mesma dor. Não esqueço o que disse sobre B.O., lembrando-lhe que não esquecesse que "a Casa Branca tinha sido construída por escravos negros". E.. sabes, as minhas palavras, pedras, árvores, mares e céus, ninhos abandonados, casas, poemas escritos nas paredes, castelos na areia (feitos por um rapaz que chegou de cadeira de rodas e a quem sentaram na praia)... têm tantos significados, eu sei lá, tenho pudor de dizer referindo-me a "pessoas" e assim ponho as coisas a falar. Que não se julgue que não tenho julgamento: aquele é o meu lugar de apontamentos mas nunca, nunca, sem negar o meu direito ao delírio, à indignação, ao perseguir o sonho, a utopia. Uma outra forma de estar: mais silêncio, mais clarividência, mais perto do próximo mais próximo, mais interior: contudo, viva e coerente. Percebes-me? Bjinho
19 comments:
beijo, querida amiga.
"roubei" o video para o FB
Esse homem!!! Das companhias mais lindas nessa vida! Obrigada! Já vi esse vídeo não sei quantas vezes, já li esse texto outras tantas! Mas toda vez que leio ou vejo é com a mesma emoção da primeira vez!
Girassóis nos seus dias. Beijos.
Vou ver , Maria.
Beijos e bom fim de semana.
Ana
Para que o delirio nos permita realizar os sonhos e as utopías.
Um abraço,
mário
Ele é soberbo!!
Estão a cortar-nos os nossos sonhos de uma vida!
Sempre!
Ainda não arranjaram maneira de nos cortar o direito ao sonho mas continuam a tentar.
Abreijo.
A utopia serve para caminhar.
Gostei do vídeo.
Querida amiga Maria, tem um bom Domingo.
Beijos.
Sempre sedutor, Galeano. E a fazer-nos sonhar!
Beijo
Sempre sedutor, Galeano. E a fazer-nos sonhar!
Beijo
Maria,
Obrigada pela tua sugestão. Conheço os títulos quase todos de Saramago, e tinha até alguns comigo, neste momento só tenho "Os cadernos de Lanzarote" mas na verdade só peguei no "Evangelho segundo Jesus Cristo", que também só li parte e não consegui concentrar-me no resto, porque andava em fase de absoluta falta de concentração, embora o tema tenha algo de comum com os meus conceitos de religião, no entanto algumas vezes Saramago exagerou públicamente, porque se por aí vieram muitos males ao mundo, também vieram alguns bens. Eu própria fui educada por franciscanos e não me sinto mal com isso, até pelo contrário, foram eles que me proporcionaram a primeira consciência política muito jovem ainda, foi numa revista deles que conheci Ary dos Santos com o poema "Kyrie" e outras coisas mais se poderiam dizer. Claro que essa é uma facção da Igreja que tem a ver com a libertação e não outra mais tradicional que não tem a ver com nada.
Por diversas razões os meus últimos anos não foram de muita leitura, agora sim começo a concentrar-me, apesar de neste último ano ter tido várias mudanças e falta de tempo... agora terei mais uma mudança, mas esta em termos profissionais, para perto de casa e então sim prometo-te que vou ler o "Levantado do chão", porque creio que terei uma melhor qualidade de vida, para me dedicar a outros voos.
Trouxe muitos livros comigo nas mudanças, mas faltam-me tantos, que terei ainda que reaver.
Depois falaremos então dos encantos da leitura, que é feita de tantos mundos que nos habitam e de tantos outros que passamos a conhecer. Uma companhia imprescindível.
Beijos
P.S. Ainda voltarei mais logo a este post.
Importante mensagem.
Ser não é ter; a vida é para viver.
Excelente, este teu post!
Um beijo, amiga.
Boa semana.
Obrigada por terem passado por aqui.
Beijos e bom feriado.
Mais do que escritor, jornalista, intervindo na vida e na política, este homem "abre-nos as veias" para vermos que TODOS temos o mesmo sangue. A mesma dor. Não esqueço o que disse sobre B.O., lembrando-lhe que não esquecesse que "a Casa Branca tinha sido construída por escravos negros".
E.. sabes, as minhas palavras, pedras, árvores, mares e céus, ninhos abandonados, casas, poemas escritos nas paredes, castelos na areia (feitos por um rapaz que chegou de cadeira de rodas e a quem sentaram na praia)... têm tantos significados, eu sei lá, tenho pudor de dizer referindo-me a "pessoas" e assim ponho as coisas a falar. Que não se julgue que não tenho julgamento: aquele é o meu lugar de apontamentos mas nunca, nunca, sem negar o meu direito ao delírio, à indignação, ao perseguir o sonho, a utopia.
Uma outra forma de estar: mais silêncio, mais clarividência, mais perto do próximo mais próximo, mais interior: contudo, viva e coerente. Percebes-me?
Bjinho
bettips
SIM!!!!!!!!!!!!
Bjinho.
Gosto desta ternura leve, aqui e lá, sorrindo, em travessuras antigas.
Obg Maria.
Boas noites
Fantástico!
Maravilhosas utopias, algumas alcançáveis se os homens fossem todos de boa vontade.
Já "roubei" para a minha página do facebook, :)).
Beijinhos
obrigado Maria
Beijo
João
DE novo um muito obrigado pelo texto.
Faz todo o sentido
Beijo
João P.
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