Sunday, January 22, 2012

Um fim de tarde especial...


Mineiros de Aljustrel - nas barrenas da memória
Trabalho e resistência sob o Fascismo
de António Lains Galamba, com ilustrações de Roberto Chichorro
(lançamento na Casa do Alentejo, com o Coro dos Mineiros de Aljustrel)



Hino dos Mineiros de Aljustrel

Nas minas de Aljustrel
Morreram muitos mineiros, vê lá
Vê lá companheiro, vê lá
Vê lá como venho eu...

Trago a cabeça aberta
Que me abriu uma barrena, vê lá
Vê lá companheiro, vê lá
Vê lá como venho eu...

Trago a camisa rota
E sangue de um camarada, vê lá
Vê lá companheiro, vê lá
Vê lá como venho eu...

Santa Bárbara bendita
Padroeira dos mineiros, vê lá
Vê lá companheiro
Vê lá como venho eu...


- imaginam como venho eu!

14 comments:

Fernando Samuel said...

Foi lindo!
(e eu, com grande pena, não estive no jantar...)


Um beijo grande.

João P. said...

Maria:

até me comovi. (verdade!)
Este hino é algo de profundamente belo e duro ao mesmo tempo. é mesmo um grito de alma.

beijo

João

João P. said...

E as vezes que já tinha tentado encontrar esta música!

belo! profundamente belo e tocante

João

trepadeira said...

Ainda com a música do Sérgio no ouvido,ontem no TMG onde havia de ser,foi um encanto recordar.

Um abraço,
mário

mfc said...

Empolga e comove...
Imagino como será ao vivo!!

Elvira Carvalho said...

Vida dura como poucas.
Um abraço e uma boa semana

Fernando Santos (Chana) said...

Excelente....
Cumprimentos

BlueShell said...

Oh...que linda e triste canção.
A letra diz quase tudo...mas quando se ouve...há toda a intensidade da dor...do sofrer....

Muito bom este post!
Bj

Nilson Barcelli said...

Gosto do canto alentejano.
Maria, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.

Branca said...

Uma homenagem tão justa a uma vida tão dura!
Imagino que foi um momento especial. Conheço a pintura de Roberto Chichorro e a sua propensão para ilustrar este tipo de obras e participar em causas nobres e justas.
Obrigada Maria pela partilha, este canto alentejano é um canto da alma que nos toca.

Beijos

Manuel Veiga said...

empolgante. o canto alentejano...

"nunca vi um alentejano a cantar sozinho..." - diz o poeta.

vens comovida, seguramente..

beijo

Maria said...

Sim, comovida e cheia de força!
Obrigada por terem passado aqui.

Beijos a todos.

C.B. said...

O hino dos mineiros de Aljustrel é a adaptação (e boa) de uma canção dos mineiros chilenos.
A sua forma escrita apresenta frequentemente um erro na segunda estrofe: "Trago a cabeça aberta que me abriu uma barreira").
Na realidade a canção diz: "Trago a cabeça aberta que me abriu uma barrena".
BARRENA: Broca para abrir buracos para tiro em mina ou pedreira.
Aliás, está no título da obra e na sua introdução no post - "Mineiros de Aljustrel - nas barrenas da memória. Trabalho e Resistência sob o Fascismo"

Um abraço a todos.

Maria said...

C.B.

Correcção feita.
Muito obrigada e um abraço.