Monday, September 17, 2007

Apetece-me Sophia...

A mãe

O filhote, nascido em Junho


Ausência

Num deserto sem água,
numa noite sem lua
Num país sem nome,
ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua

(SMBA)

62 comments:

Leticia Gabian said...

Ai, Maroca... Que bom que tem gente que escreve justo aquilo que sentimos por dentro!
Beijo grande

Maria said...

leticia gabian

Adoro a Sophia. E quando venho da Ilha venho com Sophia cá dentro, também...

Beijão enorme

bettips said...

E, como sempre, apetece-te bem. A ilha dica mais nua sem teus olhos...ah, ficaram as gaivotas e os filhotes!

bettips said...

fica... ,e resta. Bjinho

Meg said...

Voltaste, Maria!
E com a Sophia. Com um poema lindíssimo que ainda não publiquei por não ter encontrado uma imagem adequada.
Lindas as fotografias também.
Beijinhos

samuel said...

"Música, levai-me:
Onde estão as barcas?
Onde são as ilhas?"
(Eugénio de Andrade)

joão marinheiro said...

Bem vinda Maria, da ilha mágica que retempera forças e dá a paz interior. E Sofia é e será sempre Sofia na eternidade e no eco das palavras.
Feliz da gaivota e do filhote ali.
Abraço daqui juntinho a este mar.
( Ainda não foi desta que fui à ilha...)

antónio paiva said...

.........

e apeteceu-te muito bem!


....................

Beijo e noite serena

Maria said...

Hoje e sempre!
Beijos

C Valente said...

Gosto das fotos, mas muito mais deste poema lindo
Saudações amigas

Senna said...

Olá Maria,

Lindos os textos e lindas as fotos.

Beijo

Luís said...

Gosto de voltar à tua ilha e sentir o sempre cheiro a maresia.

Enlouquecem-me os gritos das gaivotas que se espreguiçam nas tuas fotografias...

Outro lindo post querida Maria

Leticia Gabian said...

Maroca,
Dei uma saída, voltei tem pouco tempo.
Choveu muito dos dois lados, na hora do encontro.... O oceano está mais volumoso esses dias. Logo depois te mandei um mail, mas tive que sair... Amanhã nos falamos mais.
Beijo grande

butterfly said...

Bonito o poema, a saudade que não se explica, só se sente.

Teresa Durães said...

sabia que ia encontrar fotografias lindas aqui! Um poema de Sophia belo como só ela sabe escrever

um beijo para ti

Maria said...

bettips

Não sei se Sophia foi alguma vez à Ilha. Sei que levo poemas dela comigo, que leio e releio, e tenho uma vontade enorme, quando vejo aquela imensidão azul à minha frente, de a colocar aqui....
A Ilha vai ficar nua de gente um dia destes. Quero ir para lá, se eu puder, numa rendição de faroleiros....

Beijos

Maria said...

meg

Esta imagem das gaivotas não será a adequada. Mas foi o que me apeteceu colocar aqui....
... a Ilha, quase deserta de gente, a rocha nua, o resto é o meu desespero....

Beijos

Maria said...

samuel

Deitada és uma ilha E raramente
surgem ilhas no mar tão alongadas
com tão prometedoras enseadas
um só bosque no meio florescente

promontórios a pique e de repente
na luz de duas gémeas madrugadas
o fulgor das colinas acordadas
o pasmo da planície adolescente

Deitada és uma ilha Que percorro
descobrindo-lhe as zonas mais sombrias
Mas nem sabes se grito por socorro

ou se te mostro só que me inebrias
Amiga amor amante amada eu morro
da vida que me dás todos os dias

(David Mourão Ferreira)

Um abraço

Maria said...

joão marinheiro

Vim retemperada. Com as baterias carregadas. Da nossa Ilha cor de rosa.......
Os golfinhos andaram tão perto da Inês....
... e o cheiro da ilha continua o mesmo...

Abraço, daqui

Maria said...

antonio paiva

Saudades... de ti....

Beijo

Maria said...

dulce

É tão bom ver-te por aqui.... tão bom....

Beijo, Dulce

Maria said...

c valente

É Sophia....

Abraço

Maria said...

senna

Que bom ver-te aqui....
Que bom, se vieres até cá.....
Saudade....

Beijo

Maria said...

luís

Na Ilha os sons da noite provocam-me os sentidos....
... o marulhar do mar nos barcos e nas rochas, as gaivotas, as pardelas...

Nunca conseguirei transmitir aqui o que sinto quando estou lá.... porque é muito intenso...

Um beijo, Luís

Maria said...

leticia gabian

A maré encheu aqui.... também...
Vi os mails há pouco. Falamos amanhã sim, até porque.... estás de parabéns, não é não?

Beijão grande

Maria said...

butterfly

Assim é, exactamente, como dizes....

Maria said...

teresa durães

Vamos ver o que consigo aproveitar de fotos....
Sophia é.... Sophia...

Beijo meu

Isamar said...

A ilha? Gosto. Muito!
Sophia? Gosto demais. E nunca é tanto quanto Ela merece.
A Vida e os seus mistérios!Lindíssimo. Voltaste ao teu canto! Fazes falta. Trazes o cheiro da maresia.

Beijinhos, amiga da noite.

Maria said...

sophiamar

Trouxe o cheiro da ilha. ainda. Em mim.
Beijinhos, amiga do dia.....
(tu madrugadora, eu noctívaga, vou dormir agora...)

Rui Caetano said...

A aus�ncia � um deserto, mas um deserto cheiinho de ang�stia e dor. A poesia em Sophia � simplesmente divinal!

rui said...

Olá Maria

Então! Já voltaste deste belo santuário de vida natural!
Deve ser um lindo recanto de vida selvagem, onde tu conheces bem todos os seus habitantes.
É o caso destas aves, mãe e filhote, e a paz que aí se deve respirar.

Grande abraço para ti, Maria
Beijinho

Luis Eme said...

E apetece-te muito bem, Maria...

Sophia tem muito a ver com o que faz parte da tua ilha...

Ana M. said...

A Sophia vamos beber as palavras que gostaríamos que fossem nossas.
É o que eu sinto quando volto a ler, agora e depois, poemas que me tocam tanto, porque me dizem tanto.

Fico feliz por te saber regressada.
E com reportagens a saír...

Beijinho

Pitanga Doce said...

Bom ver gente em casa... e trouxeste gaivotas! Mas que conversa é esta da nosssa amiga em parabéns?

jinhos

António Melenas said...

Olá Maria, calhou hoje passar pela tua Ilha, agora que viajo tão pouco.
Quanto ao teu pos de hohje, não sei qual é mais comovente, se as palavras se as fotos. Belisimo o conjunto
Um beijinho carinhoso
e obrigado pelas tuas visitas

Leticia Gabian said...

Maroca e Pitanguita,
O aniversário de Gabriel é amanhã. Quarta-feira, 19/09. Faz 25!

Beijocas

Isabel said...

Maria, Maria que bom encontar de novo as palavras que tu escolhes.
E as fotografias sem estarem directamente relacionadas com o poema dão-lhe um novo sentido.
Ausência nunca é igual
Cada ausência é uma ausência diferente e cada dia ganha novas formas, novos contornos dentro de quem a sente.
ALGUMAS AUSÊNCIAS VÃO TÃO FUNDO QUE NEM DE SAUDADE SE REVESTEM.
EXISTEM SIMPLESMENTE LÁ NO FUNDO DE NÓS.
Que estejamos ausentes de poesia
que tenhamos sempre presente entre outros Sophia.

Um beijo

Isabel

José Gomes said...

Maria, é sempre bom lembrar Sophia.

Pudesse eu
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!


Desde muito novo (talvez por ter sido criado perto do mar) que tenho uma atração muito especial pelas gaivotas.
Obrigado pela visita.
José Gomes

Gi said...

Toma, dou-te ;)

Mar sonoro

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

Beijos grandes

Espaços abertos.. said...

Na captação das fotos revelas grande sensibilidade e como complemento a grande Sophia.
bjs Zita

Luna said...

Lindas as fotos
Lembram a vida
A família
Os laços
Que se podem estreitar
beijinhos

Flôr said...

Gostei de te ler, nos versos de Sophia.

As fotos estão lindas.

Beijitos

FERNANDINHA & POEMAS said...

Maria, minha querida linda postagem.
Parabéns.

Beijinhos com sabor a mar

Fernandinha

Maria said...

rui caetano

É, um deserto cheio....
Da Sophia disseste tudo...

Maria said...

rui

Com grande pena minha, já voltei. Gostava que um dia conhecesses esta Ilha...
... não conhecendo as Desertas nem as Selvagens, penso que deve ser parecida, pelo que já me contaram....

Beijinho, Rui

Maria said...

luis eme

Sophia tem a ver com toda a Ilha, é verdade...

Maria said...

lb

Ela era genial...

Beijinho

Maria said...

sininho

Completamente de acordo contigo.
Reportagem é que não sei não....
Houve tempestade, não sei como vão ficar aqui as fotos...

Beijinho

Maria said...

pitanga

Vou mandar-te a Rosa por mail....
À nossa meia noite daqui (dia 19) dou-lhe os parabéns...
... ela quer tanto ser avó....

Beijinhos

Maria said...

antónio melenas

Meu Querido Amigo

Sei que não estás muito bem, sei que tens 2 posts novos que ainda não vi (mas vou ver), mas o que eu queria mesmo era que ficasses bem. Trata de ti, para poderes voltar ao nosso convívio com mais assiduidade...

Um beijinho grande, grande

Maria said...

letícia gabian

Já vou ter contigo, hehehehehe

Maria said...

isabel

Estou tão feliz pelo teu verde Esperança.....
Sabes, pensei muito na relação fotos/poema. E para mim tem tudo a ver. Refugio-me na ilha para “matar” ausências, e a ilha é, de facto, um deserto, apenas habitado por gaivotas. É ainda uma terra nua, e eu sinto este poema da Sophia como se estivesse lá....
Foi muito bom ler-te hoje, nos Estados, e aqui....

Um beijo, Isabel

Maria said...

josé gomes

Não me agradeças a visita, foi tão bom ter estado contigo...
Também eu passei tantos anos junto do mar (e ainda vejo o mar todos os dias, sou uma sortuda...)

Beijo

Maria said...

gi

Querida Gi, eu sabia que se passasses por aqui deixavas algo parecido....
Sabes que é o que sinto, às vezes, quando me perco a olhar o mar, sem ter ninguém à volta? Naquele momento é mesmo só para mim....

Beijos e até já

Maria said...

entre linhas

São apenas fotos da ilha.... é a ilha que me trás sensibilidade....

Beijo, Zita

Maria said...

multiolhares

Os laços, todos, podem estreitar-se sempre....

Beijinhos, Luna

Maria said...

anag.

Muito obrigada, Ana...

Beijinhos

Maria said...

fernanda e poemas

Muito obrigada...
Esta Ilha também é muito bonita, diferente da tua...

Beijos

Mié said...

Sofia MBA será sempre a maior entre os maiores!

Poema lindo, as fotos também são ternurentas.

Um beijo

Maria said...

mie

Totalmente de acordo contigo sobre a Sophia...

As gaivotas é que são lindas....

Beijo

APC said...

"Presença"

No vento que lança areia nos vidros
Na água que canta no fogo mortiço
No calor do leito dos bancos vazios
Dentro do meu peito estás sempre comigo.


(Barca Negra, Amália Rodrigues).

Surgiu-me à mente em automático, muito provavelmente pela métrica e pelo início de cada verso. Depois reparei na coincidência de serem ambas mulheres de saber A_Mar. Por fim, que de um lado se tentava lidar com a ausência assumindo-a, por outro iludindo-a. Achei bonito!

Maria said...

apc

Obrigada pela barco negro que trouxeste aqui...
Tu reparas em cada coincidência... mas é verdade.
De qualquer modo são ausências ditas sentidas de formas diversas, mas são ausências...

Bom fim-de-semana
:))