Monday, April 19, 2010

Música de Abril II



Canta Camarada

Canta camarada canta
canta que ninguém te afronta
que esta minha espada corta
dos copos até à ponta

Eu hei-de morrer de um tiro
Ou duma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
morra hoje tanto conta

Tenho sina de morrer
na ponta de uma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha

Viva a malta e trema a terra
Aqui ninguém arredou
nem há-de tremer na Guerra
Sendo um homem como eu sou

21 comments:

João Paulo Proença said...

Maria:

Sempre presente!

beijo

João

anamar said...

Abril está aí em força...
Beijinho
:))

Joaquim do Carmo said...

Zeca, ele, sempre, a florir Abril! Como Adriano e tantos outros sempre vivos na memória dos que com eles cantaram e cantam a liberdade!
ABRIL, SEMPRE!
Beijinho

Cristina Caetano said...

Eu sempre penso em Grândola Vila Morena quando vejo uma imagem de Zeca Afonso. :)

Beijinhos

Sérgio Ribeiro said...

Adriano, Zeca, esta canção de contrabandistas que se tornou quase num hino nosso!
Obrigado, Maria

Beijos

Arábica said...

Nem os vampiros os calam!

Abraço, Maria.

Nilson Barcelli said...

O Zeca é imortal.

Querida amiga, boa semana.

Beijos.

Justine said...

Que bom ouvi-lo!

Maguta Bertolli said...

Maria,adorei o estilo da música!A primeira estrofe me tocou muito!
Boa semana ;)
Beijão

clic said...

E mais um Abril... :)

mariabesuga said...

36 anos depois... Abril!...

Algum tempo depois... Abraço-te e conto andar mais por aqui. Precisei fazer uma pausa por motivos vários mas estou voltando.

Estou por aqui...
Bom o reencontro

Unknown said...

Grande Zeca Afonso, intemporal e sempre actual nos tempos que correm. Depois dos tempos,vêm tempos..."era um redondo vocábulo"
Pena só se lembrarem dele nas vésperas do 25doA...

Ana said...

Música de Abril! Sempre!
Obrigada, Maria, pelas memórias que acordas!

Ana said...

A voz deste Homem é eterna.

Beijinho

Carlos Albuquerque said...

Zeca Afonso, Adriano, Zé Mário...estou a ouvi-los e a regressar à madrugada de Abril em que Portugal acordou com a esperança de se libertar...
Esperança que, apesar de tudo, permanece viva!
Abril sempre!
Um abraço
--
Do quarto do hospital (ainda) envio-te um braçado de cravos vermelhos. Obrigado pelas tuas visitas.

escarlate.due said...

as coisas que me fazes recordar.... :)

Filoxera said...

Maria:
Zeca Afonso (e toda a canção de intervenção) estão-me enraizados nas mais antigas recordações.
Associo-as ao meu pai. Uma das muitas boas recordações...
Um beijo.

Fernando Samuel said...

Esta começou por ser cantada pelo Coro do Lopes Graça - e ouviamo-la com o pensamento noutros camaradas...

Um beijo grande.

Manuel Veiga said...

gosto muito deste canto a saber a luar e aventura.

(mais vale morrer com honra que morrer indignidade)

beijo

GR said...

Abril, chegou.

Um Cravo para ti,

GR

bettips said...

Na longa noite
que foi - e ainda é -
mesmo assim,
uma porta
uma janela
Bjs