Wednesday, April 18, 2012

Poema Quadragésimo


Quando me deito contigo
respiro apenas pela pele.

E digo-te tudo
sem uma única palavra.


Joaquim Pessoa
(Do livro Guardar o Fogo, a publicar)

11 comments:

salvoconduto said...

Assim está melhor, já estava a ficar preocupado com a vistinha... :)

Respirar pele, só lembra mesmo a poeta de verdade.

Abreijos.

Rogério G.V. Pereira said...

Poema é o que fica no ar
e não nos gestos ditos

Luis Eme said...

pode-se dizer tanto com poucas palavras.

beijinhos Maria

trepadeira said...

Profundo,sucinto e claro.

Um abraço,
mário

Agulheta said...

Palavras para quê se elas falam por si,eu adoro este poeta!
Beijinhos

mfc said...

Ele é simplesmente excelente!

Anonymous said...

não conhecia este poema mas é lindíssimo. tão pouco e tanto...
beijos maria

João P. said...

ooops!

extraordinário!

é mesmo (embora só às vezes! digo eu)

Beijo

João

Mar Arável said...

... só por gestos

Anonymous said...

Fantástico, J Pessoa! Parabéns pela escolha!
bj
jc

Manuel Veiga said...

... a flor da pele! onde todas as linguagens se confundem.

beijo