Monday, November 07, 2011

Chamo-te


Perco-me neste azul enorme de mar
No infinito que me transporta o olhar
Na rocha onde me deito a descansar
No vento que me faz rodopiar
Nas asas que estendo para voar
No abraço que tarda em chegar
No beijo que na noite me faz sonhar
E depois, muito devagarinho,
sem medo e sem dor
te chamo, meu amor!

10 comments:

trepadeira said...

Sempre tão lindo.

Só um ser lindo pode assim escrever.

Um abraço,
mário

Rosa dos Ventos said...

Tu e o (a) mar sempre presente!

Abraço

Branca said...

Maria,

Fizeste-me recordar alguns poemas meus de há uns tempos atràs.
Agora a inspiração anda um pouco fugida, por isso me sabe tão bem vir aqui ler os teus poemas de amor e de mar.

Este é muito lindo e a fotograsfia também.

Beijos
Branca

Rafeiro Perfumado said...

Agora com o GPS só se perde quem quer...

Pitanga Doce said...

"No abraço que tarda a chegar".

Mas não chamo-te...não mais.

Fernando Samuel said...

E quem é que pode ersistir a tal chamado?...

Um beijo grande.

mfc said...

Que delícia de arrepio que me deu!!!

Nilson Barcelli said...

Que poema mais bonito. Bem construido e delicioso. Um canto de sereia... Não será, mas podia ser...
Beijos, querida amiga.

Luna said...

o azul que é verde no teu olhar branco de espuma.
belo.

(saudades....:-D

Paula Barros said...

Sempre, sempre, sempre, linda a comunhão das suas palavras, com a imensa, profunda e misteriosa beleza do mar.

beijo, saudade.