https://www.instagram.com/p/DHIhha9Ndg9/
Eduardo Diniz de Almeida (1944-2021), oficial de Artilharia, membro do Movimento das Forças Armadas (MFA), político e ativista social.
Natural de Lisboa, foi um dos fundadores do Movimento dos Capitães, tendo sido eleito para a sua comissão provisória na Reunião de Alcáçovas de 5 de setembro de 1973. Por este motivo, foi compulsivamente transferido para Penafiel e, posteriormente, para a Figueira da Foz.
Na madrugada do dia 24 para o dia 25 de Abril de 1974, comandou uma bateria de obuses do Regimento de Artilharia Pesada n.º 3, da Figueira da Foz, integrada no Agrupamento Militar Norte que marchou para a conquista do Forte de Peniche.
Após o 25 de Abril, é destacado para o Regimento de Artilharia n.º 1, em Lisboa, (RAL1 ou RALIS), unidade onde se mantém durante o processo revolucionário e que ficou conhecida pela sua permeabilidade à extrema-esquerda revolucionária.
Na manhã de 11 de Março de 1975, o RAL 1 é alvo de um ataque de forças para-quedistas da Base Aérea de Tancos. Diniz de Almeida comanda a defesa da unidade e protagoniza uma das cenas icónicas desse dia ao estabelecer um diálogo com um oficial das forças para-quedistas sitiantes, captado pelas câmaras da RTP.
Mais tarde, no contexto dos acontecimentos do 25 de Novembro, procurou mobilizar forças militares em torno do RALIS, para se oporem às forças comandadas desde o Palácio de Belém pelo Presidente da República. A 26 de novembro apresenta-se na Presidência da República, onde recebe ordem de prisão. Após vários meses preso, foi libertado e ilibado dos processos nos quais tinha sido indiciado.
Após o período revolucionário, continuou a sua atividade política e social, formou-se em Psicologia Clínica e Medicina Dentária, áreas em que fez assentar o seu trabalho voluntário. Foi ainda vereador pela Coligação Democrática Unitária em Cascais (2001-2005).
O jornalista Artur Portela Filho chamou-lhe «Fittipaldi dos Chaimites», devido às movimentações de blindados que dirigiu durante a Revolução.
#25deAbril #50anos25abril #50x2 #Protagonistas
Natural de Lisboa, foi um dos fundadores do Movimento dos Capitães, tendo sido eleito para a sua comissão provisória na Reunião de Alcáçovas de 5 de setembro de 1973. Por este motivo, foi compulsivamente transferido para Penafiel e, posteriormente, para a Figueira da Foz.
Na madrugada do dia 24 para o dia 25 de Abril de 1974, comandou uma bateria de obuses do Regimento de Artilharia Pesada n.º 3, da Figueira da Foz, integrada no Agrupamento Militar Norte que marchou para a conquista do Forte de Peniche.
Após o 25 de Abril, é destacado para o Regimento de Artilharia n.º 1, em Lisboa, (RAL1 ou RALIS), unidade onde se mantém durante o processo revolucionário e que ficou conhecida pela sua permeabilidade à extrema-esquerda revolucionária.
Na manhã de 11 de Março de 1975, o RAL 1 é alvo de um ataque de forças para-quedistas da Base Aérea de Tancos. Diniz de Almeida comanda a defesa da unidade e protagoniza uma das cenas icónicas desse dia ao estabelecer um diálogo com um oficial das forças para-quedistas sitiantes, captado pelas câmaras da RTP.
Mais tarde, no contexto dos acontecimentos do 25 de Novembro, procurou mobilizar forças militares em torno do RALIS, para se oporem às forças comandadas desde o Palácio de Belém pelo Presidente da República. A 26 de novembro apresenta-se na Presidência da República, onde recebe ordem de prisão. Após vários meses preso, foi libertado e ilibado dos processos nos quais tinha sido indiciado.
Após o período revolucionário, continuou a sua atividade política e social, formou-se em Psicologia Clínica e Medicina Dentária, áreas em que fez assentar o seu trabalho voluntário. Foi ainda vereador pela Coligação Democrática Unitária em Cascais (2001-2005).
O jornalista Artur Portela Filho chamou-lhe «Fittipaldi dos Chaimites», devido às movimentações de blindados que dirigiu durante a Revolução.
#25deAbril #50anos25abril #50x2 #Protagonistas
No comments:
Post a Comment