Tuesday, October 28, 2008

A Galopar



Las tierras, las tierras, las tierras de España,
las grandes, las solas, desiertas llanuras,
Galopa, caballo cuatralbo, jinete del pueblo, al sol y a la luna.

¡ A galopar,
a galopar,
hasta enterrarlos en el mar !

A corazón suenan, resuenan, resuenan
las tierras de España, en las herraduras.
Galopa, jinete del pueblo, caballo cuatralbo, caballo de espuma

¡ A galopar,
a galopar,
hasta enterrarlos en el mar !

Nadie, nadie, nadie, que enfrente no hay nadie;
que es nadie la muerte si va en tu montura.
Galopa, caballo cuatralbo, jinete del pueblo, que la tierra es tuya.

¡ A galopar,
a galopar,
hasta enterrarlos en el mar !

(Rafael Albertí)
(16.Dezembro.1902 - 28.Outubro.1999)

36 comments:

João Paulo Proença said...

Olá Maria:

Este teu post completa muito bem um outro.

Hay camiño

bjs

João P.

Anonymous said...

Também eu vim até aqui a galopar, descansei seis minutos e daqui saio novamente a galopar, mas mais retemperado...

Abreijo

Unknown said...

Mas que bom ouvir este canto tão lindo, recordar este galopar tão vivificante e tão sempre necessário, sentir de novo o fôlego que me reequilibra com a ânsia da justiça no mundo, ir-me deitar, enfim, com o afago de um sonho antigo, que estrebucha, e que mexe, como se, na minha mão, uma espiga de trigo!
Boa noite, amiga.
EA

FERNANDINHA & POEMAS said...

Olá querida Amiga Maria, bela postagem... Gostei muito... Uma boa noite de soninho em repouso e deixo-te beijinhos do coração,
Fernandinha

mfc said...

Até falta o ar!

andorinha said...

A extraordinária aliança entre as palavras e as vozes.
Um beijo, Maria.

Melga do Porto said...

Nace en las ingles un calor callado,
como un rumor de espuma silencioso.
Su dura mimbre el tulipán precioso
dobla sin agua, vivo y agotado.
Crece en la sangre un desasosegado,
urgente pensamiento belicoso.
La exhausta flor perdida en su reposo
rompe su sueño en la raíz mojado.
Salta la tierra y de su entraña pierde
savia, veneno y alameda verde.
Palpita, cruje, azota, empuja, estalla.
La vida hiende vida en plena vida.
Y aunque la muerte gane la partida,
todo es un campo alegre de batalla.
(Rafael Alberti)
E assim será… os que duvidem…

Menina do Rio said...

Não sei se é um poema ou uma canção, mas é linda!

Em tempo: Me explica como se coloca aquela lista dos blogs que acompanhamos e que aparece no teu perfil...

Um beijinho

samuel said...

Grande!

Carminda Pinho said...

Boa noite, Maria.
A galopar...pois!

;Beijos

Rui Rebelo said...

Maria,

Um caruru vai ser dificil levar aqui da Bahia, mas côcada vou levar bastante.

rui

Anonymous said...

¡ A galopar,a galopar,hasta enterrarlos en el mar !
Rafael Albertí, um dos grandes da geração de 27. Grande escolha. A galopar... É o que também precisamos fazer aqui em Portugal. Galopa, jinete del pueblo!
Kiss

Menina Marota said...

Minha querida... que saudade tenho de sair a galopar, do Cabedelo até à praia da Madalena(onde tomávamos café),e regressar retemperadas as forças...

Hoje, a "correria" da Vida, retirou-me alguns prazeres... um deles este!

Beijinho e continuação de boa semana ;)

Teresa Durães said...

mais uma música desconhecida para mim

A CONCORRÊNCIA said...

Lindo Maria, simplesmente lindo.
Beijo

Anonymous said...

A galope... a galope
que já é tarde
a galope...
quero chegar bem longe
e já é tarde...!

Beijos
ausenda

Mié said...

"Galopa, caballo cuatralbo, jinete del pueblo, que la tierra es tuya."


Sempre tu

sempre com a liberdade nos dedos

__________no coração.

Um beijo

enoooorme

maria

ilha da liberdade

Sérgio Ribeiro said...

Das minhas preferidas. Há décadas!
Obrigado, maria.
Beijos

As palavras que te digo said...

Beijinhos Maria.Salomé

Rosa dos Ventos said...

Bela metáfora!

Abraço

Carla said...

palavras em galope...adorei ler
beijos

Manuel Veiga said...

beijo. com ternura e emoção...

por teres recordado.

Anonymous said...

É inevitável que se cruzem alguns caminhos, mesmo sem cheiro a café.

Licínia Quitério said...

Que letra, que canto!! Que bom ouvir de novo!

Grata. Um beijo, Maria.

fj said...

Rafael Albertí, um escritor sagitariano com todas as letras ."imortal"... não tivesse ele nascido no mesmo dia que a minha mãe me colocou no Mundo!
Assim vale a pena viver, com tanta energia, por tudo o que fez pelo partido e pela epoca em que esteve no activo.
Obrigada pela recordação.
Bjs Maria.

em azul said...

Eu gostei imenso desta cavalgada, mas sinto falta das tuas palavras de amar.
Acho que a preguiça deve ter tido este efeito...

Um beijo
em azul

bettips said...

"...Nosotros somos quien somos..."
E estarmos à mesma hora a sentir saudade do mesmo!!! Incrível.
Bjinho Maria

Fernando Samuel said...

A galopar até... ao fim.
Belíssimo e cheio de força.

Um beijo grande.

Ricardo Silva Reis said...

Maria
Partilhamos Ferré, Brel, Adriano e agora Paco Ibanez com este estrondoso poema do Alberti. Somos "irmãos" nos gostos. Incrivel tanta coincidencia.
Obrigado pelo Poema e pela voz rouca do Paco.
Beijinhos

SILÊNCIO CULPADO said...

Maria
É lindo e forte este poema que a galopar, a galopar, nos fala da dor que nunca se enterra mesmo que a galopar se chegue ao mar.

Beijos

Agulheta said...

Maria. Sempre em dia as palavras de Rafael Alberti,como gostei de ler.Amiga pelo carinho no meu canto,uma rosa amarela de amizade.
Beijinho

Anonymous said...

Maria
Que bom seria ver os portugueses a galopar!
Bjos

Luis Pereira said...

Dois grandes lutadores pela liberdade. Dois grandes vultos da luta anti-fascista em Espanha e no Mundo. Hoje mais do que nunca "a galopar, a galopar, hasta enterrarlos en el mar". Obrigado Rafael e a ti também Paco por toda a força que nos deste na luta contra o fascismo nos nossos paises. Até sempre camaradas. A luta continua.

hfm said...

Belo, belo!

Maria said...

Muito obrigada a todos.
Nove anos depois da sua morte, Rafael Albertí está mais vivo do que nunca!

Beijos

O Sibarita said...

Beleza de poema! Você Maria descobre é coisa, muito bom mesmo!

Falar em galopar, oi que bom! kkkkkk

bjs
O Sibarita