Desta vez foi a Isabel do blog Bom Dia Isabel que me desafiou para um meme diferente: dar a conhecer a cidade que me viu nascer.
Segue-se então a informação que retirei do site
http://www.cm-caldas-rainha.pt
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(Rainha D. Leonor, retirada do Viagens pelo Oeste)
* Região: Centro / Estremadura
* Sub-região: Oeste
* Distrito: Leiria
* Área: 255.87 km2
* População: 48.844 (2001)
* Feriado Municipal: 15 de Maio
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Um afloramento de águas termais de excepcional qualidade determinou, na viragem do século XV para o século XVI, a localização de um balneário e de uma nova povoação: Caldas de Óbidos, mais tarde Caldas da Rainha. O pequeno território, que em 1511 foi demarcado e recebeu foro municipal autónomo, surgia na zona da fronteira entre o domínio dos coutos de Alcobaça e o grande concelho de Óbidos.
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Descrição Heráldica do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
* Armas: De azul, com um camaroeiro de ouro cheio de rosas de púrpura
Folhadas de verde, Coroa mural de cinco torres de prata.
* Bandeira: De 4 peças de amarelo e 4 peças de púrpura
* Heráldica: Descrição do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
O primeiro Brasão de Armas das Caldas da Rainha, era o escudo real, o mesmo do da Vila de Óbidos, a cujo termo pertenceu, e que fazia parte da Casa da Rainha D. Leonor.
A 12 de Julho de 1491 encontrando-se o Infante D. Afonso, filho de D. João II e da Rainha D. Leonor a cavalgar nas margens do Tejo, caiu do cavalo e embora prontamente socorrido por uns pescadores, para casa de quem foi transportado numa rede, veio a falecer.
A partir dessa data, a todos os brasões das vilas da Rainha, foi acrescentado uma rede e um pelicano, divisas de D. João II.
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Museu José Malhoa
Museu dedicado a Malhoa, deve-se a António Montês, que desde 1924 o sonha para Caldas da Rainha.
Malhoa oferece Ao Povo das Caldas em 1926 o óleo Rainha D. Leonor, que marca a origem da instituição. Em 1932, o Pintor faz a primeira doação ao Museu, que é criado por despacho ministerial de 17.6.33.
A 26.10.33 Malhoa morre e no seu aniversário - 28.4.34 - o Museu é inaugurado em instalação provisória. Em 1940 inaugura-se o edifício próprio, projecto de Paulino Montês e Eugénio Corrêa pioneiro na museologia do País; é ampliado em 1950 e 57.
O projecto de remodelação e ampliação deste Museu é da autoria do arquitecto João Santa-Rita.
http://www.rpmuseus-pt.org/Pt/cont/fichas/museu_45.html
Colecções / Patrimónios
Acervo de referência do Naturalismo português em torno de Malhoa, a colecção alarga-se ao Grupo do Leão e a outros contemporâneos como Marques de Oliveira.
Revela a permanência desse gosto até aos anos 50, sendo mestres Veloso Salgado e Luciano Freire. No retrato, entre outros, aprecia-se Eduardo Malta e Henrique Medina. Do modernismo destaca-se Eduardo Viana.
A escultura pontua a época no retrato e estatuária oficial de Francisco Franco e Leopoldo de Almeida; da actualidade, nota-se António Duarte e João Fragoso.
Expõe uma síntese da produção cerâmica local centrada em Bordalo Pinheiro, de cuja autoria se vêem ainda as esculturas de terracota da Paixão de Cristo.
Na envolvência do jardim, distribui-se Escultura ao Ar Livre, que remete para o discurso delineado no percurso do Museu.
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Atelier Museu António Duarte
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Atelier Museu João Fragoso
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A Igreja Nossa Senhora do Pópulo, consagrada a Nossa Senhora do Pópulo pela Rainha D. Leonor, inicialmente construída como capela primitiva do Hospital Termal, mas o rápido crescimento da povoação fez dela a Igreja Matriz das Caldas até quase aos nossos dias. Datada de 1500, foi planeada por Mestre Mateus Fernandes, um dos arquitectos da Batalha (Capelas imperfeitas). Neste edifício conjugam-se elementos do tardo – gótico europeu com outros de características mais locais (mudéjares e manuelinos). Possui o revestimento interior em azulejos seiscentistas, mantendo da construção primitiva painéis azulejares hispano – árabes nos altares laterais. Localizado sobre o arco triunfal, o tríptico da paixão tem motivado o interesse de investigadores, quanto à sua autoria e localização original.
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Chafariz das 5 bicas
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Praça da fruta
(fotos retiradas do Viagens pelo Oeste)
(foto tirada da net)O Parque D. Carlos I foi projectado pelo arquitecto Rodrigo Berquó em 1889. A partir de 1948 foi remodelado pelo arquitecto paisagista Francisco Caldeira Cabral.
Bordados
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É hoje, de generalizado consenso, poder afirmar-se que os Bordados das Caldas são dos mais belos, interessantes e sóbrios bordados regionais portugueses. É um género de bordado, porém, que até muito recentemente, não era conhecido fora da sua terra de origem.
A sua denominação, das Caldas ou da Rainha D. Leonor, segundo a tradição, prende-se ao facto da esposa de D. João II e das suas aias, nos tempos de permanência nesta localidade, quando a Rainha administrativa pessoalmente o seu Hospital, gastarem os seus ócios a debuxar e a entretecer bordados, ao gosto dos que chegavam à Índia.
Diz-se mesmo que «esses bordados tiveram sempre cultores na terra da Rainha D. Leonor e onde a Rainha pessoalmente dirigia serões de agulha a que acorriam as senhoras todas da sua vila que principiava».
Loiça
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No último quartel do século XIX, do mesmo passo que o balneário termal caldense se tornava o mais concorrido do País e a vila um dos mais atractivos centros de vilegiatura, a louça das Caldas, um tipo de faiança fundamentalmente decorativa inspirada em motivos naturalistas, constituía-se como a principal indústria local.
Em 1886, Ramalho Ortigão referiu-se à «tradicional indústria das Caldas», a expressão é dele «cujos antigos modelos preciosos, constituindo um importante museu, se perderam por desleixo e delapidação com os despojos do convento da Madre de Deus». Nos finais do século XVIII e princípios do século XIX essa «indústria» atingira um ponto alto, seguindo-se uma decadência que só a entrada em cena de Rafael Bordalo Pinheiro, dois anos antes, permitira, na opinião deste Autor, interromper. Ramalho refere-se ainda à «encantadora tradição», naturalista, que gostaria de ver convertida à modelação ao vivo dos animais e plantas, isto é «insuflada da energia palpitante de talento criativo» e apoderada pela «tríplice ciência do escultor, do colorista e do decorador» Bordalo Pinheiro.
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Algumas placas toponímicas ainda resistem aos tempos....
Praias
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A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos locais da costa ocidental de Portugal e constitui um frágil ecossistema onde diversas espécies encontram um privilegiado habitat. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser observadas, mas é sobretudo ao nível dos moluscos bivalves que reside a importância da fauna desta área.
A Lagoa de Óbidos tem constituído uma fonte de rendimento importante para as populações locais através da pesca artesanal de diversas espécies de peixes e de bivalves, tais como, amêijoas, berbigão e cadelinhas, ao nível dos peixes salientam-se, o robalo, enguias, linguado, dourada e chocos.
Sendo uma massa de água salgada, a Lagoa de Óbidos caracteriza-se por uma uniformidade da qualidade das águas e comunica com o mar por um canal chamado a zona da “aberta".
A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos programas turísticos da região, em especial nos meses mais quentes as duas margens enchem-se de gente, atraída pela sua beleza natural.
A Lagoa de Óbidos é considerada a maior e mais bela Lagoa de água salgada do País.
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Foz do Arelho
Caldas da Rainha tem na sua orla marítima as praias de Salir do Porto e Foz do Arelho, esta, privilegiada pela natureza que surgindo entre a Lagoa de Óbidos e o Mar, se torna local ideal para prática de desportos náuticos, tais como: vela, windsurf, jetski, canoagem e pesca desportiva.
A praia da Foz do Arelho possui um magnífico areal situado na confluência da Lagoa de Óbidos com o mar, é a zona balnear por excelência de Caldas da Rainha.
Chegando à Foz do Arelho, contornar a rotunda para a esquerda e continuar até à praia, uma das mais belas de Portugal. A “aberta”, nome porque é conhecido o canal de ligação da Lagoa com o mar, torna a Foz do Arelho particularmente interessante, sendo muito procurada por nacionais e estrangeiros.
Subir ao topo da falésia, onde se avista todo o litoral que se estende para sul até ao Cabo Carvoeiro e Berlengas. Seguir no sentido de Salir do Porto pela estrada atlântica que se estende ao longo da Serra do Bouro, no alto das escarpas sobranceiras ao mar. Durante o percurso, dos vários miradouros, terá oportunidade de desfrutar das magníficas vistas sobre a costa marítima. A não perder a vista panorâmica que se pode apreciar no Talefe (marco geodésico situado a 160 m de altitude), um dos mais locais mais altos do Concelho.
Chegando a Salir do Porto, seguir em direcção às enormes dunas de areia branca de onde se pode admirar a “Concha de S. Martinho”, um dos mais belos e originais recortes de toda a costa Portuguesa.
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GASTRONOMIA
Prato que aconselho: Ensopado de enguias, na Cabana do Pescador, Foz do Arelho
DOCES - cavacas e trouxas de ovos
Feira anual - 15 de Agosto, com direito a tourada, para quem gosta.
Consultar também os blogs Cavacos das Caldas e Viagens pelo Oeste
A idéia é passar este desafio a outros 5 bloggers. Então aqui vai:Estão todos convidados a participar neste tipo, diferente, de meme.