Thursday, May 31, 2007
Um dia vou saber-te, barco...
Como eu gostaria de, um dia, ver-te, barco,
trabalhando num país justo, solidário,
com igualdade de oportunidades,
com todos os direitos e todos os deveres,
em que a riqueza produzida por ti, barco,
fosse distribuída por quem te trabalha.
O que eu vejo é desemprego,
desigualdades,
precariedade no trabalho.
Um dia vou saber-te, barco...
(foto "roubada" ao blog poetaeusou)
Wednesday, May 30, 2007
Tuesday, May 29, 2007
Porque mudar é preciso!
Tempos Sombrios
Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura.
Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade.
Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia que está para chegar.
Que tempos são estes,
em que é quase um delito
falar de coisas inocentes,
pois implica fazer silêncio
sobre tantos horrores.
(Bertolt Brecht)
Monday, May 28, 2007
Amo-te
Saturday, May 26, 2007
A cidade que me viu nascer
Desta vez foi a Isabel do blog Bom Dia Isabel que me desafiou para um meme diferente: dar a conhecer a cidade que me viu nascer.
Segue-se então a informação que retirei do site
http://www.cm-caldas-rainha.pt
(Rainha D. Leonor, retirada do Viagens pelo Oeste)
* Região: Centro / Estremadura
* Sub-região: Oeste
* Distrito: Leiria
* Área: 255.87 km2
* População: 48.844 (2001)
* Feriado Municipal: 15 de Maio
Um afloramento de águas termais de excepcional qualidade determinou, na viragem do século XV para o século XVI, a localização de um balneário e de uma nova povoação: Caldas de Óbidos, mais tarde Caldas da Rainha. O pequeno território, que em 1511 foi demarcado e recebeu foro municipal autónomo, surgia na zona da fronteira entre o domínio dos coutos de Alcobaça e o grande concelho de Óbidos.
Descrição Heráldica do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
* Armas: De azul, com um camaroeiro de ouro cheio de rosas de púrpura
Folhadas de verde, Coroa mural de cinco torres de prata.
* Bandeira: De 4 peças de amarelo e 4 peças de púrpura
* Heráldica: Descrição do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
O primeiro Brasão de Armas das Caldas da Rainha, era o escudo real, o mesmo do da Vila de Óbidos, a cujo termo pertenceu, e que fazia parte da Casa da Rainha D. Leonor.
A 12 de Julho de 1491 encontrando-se o Infante D. Afonso, filho de D. João II e da Rainha D. Leonor a cavalgar nas margens do Tejo, caiu do cavalo e embora prontamente socorrido por uns pescadores, para casa de quem foi transportado numa rede, veio a falecer.
A partir dessa data, a todos os brasões das vilas da Rainha, foi acrescentado uma rede e um pelicano, divisas de D. João II.
Museu José Malhoa
Museu dedicado a Malhoa, deve-se a António Montês, que desde 1924 o sonha para Caldas da Rainha.
Malhoa oferece Ao Povo das Caldas em 1926 o óleo Rainha D. Leonor, que marca a origem da instituição. Em 1932, o Pintor faz a primeira doação ao Museu, que é criado por despacho ministerial de 17.6.33.
A 26.10.33 Malhoa morre e no seu aniversário - 28.4.34 - o Museu é inaugurado em instalação provisória. Em 1940 inaugura-se o edifício próprio, projecto de Paulino Montês e Eugénio Corrêa pioneiro na museologia do País; é ampliado em 1950 e 57.
O projecto de remodelação e ampliação deste Museu é da autoria do arquitecto João Santa-Rita.
http://www.rpmuseus-pt.org/Pt/cont/fichas/museu_45.html
Colecções / Patrimónios
Acervo de referência do Naturalismo português em torno de Malhoa, a colecção alarga-se ao Grupo do Leão e a outros contemporâneos como Marques de Oliveira.
Revela a permanência desse gosto até aos anos 50, sendo mestres Veloso Salgado e Luciano Freire. No retrato, entre outros, aprecia-se Eduardo Malta e Henrique Medina. Do modernismo destaca-se Eduardo Viana.
A escultura pontua a época no retrato e estatuária oficial de Francisco Franco e Leopoldo de Almeida; da actualidade, nota-se António Duarte e João Fragoso.
Expõe uma síntese da produção cerâmica local centrada em Bordalo Pinheiro, de cuja autoria se vêem ainda as esculturas de terracota da Paixão de Cristo.
Na envolvência do jardim, distribui-se Escultura ao Ar Livre, que remete para o discurso delineado no percurso do Museu.
Atelier Museu António Duarte
Atelier Museu João Fragoso
A Igreja Nossa Senhora do Pópulo, consagrada a Nossa Senhora do Pópulo pela Rainha D. Leonor, inicialmente construída como capela primitiva do Hospital Termal, mas o rápido crescimento da povoação fez dela a Igreja Matriz das Caldas até quase aos nossos dias. Datada de 1500, foi planeada por Mestre Mateus Fernandes, um dos arquitectos da Batalha (Capelas imperfeitas). Neste edifício conjugam-se elementos do tardo – gótico europeu com outros de características mais locais (mudéjares e manuelinos). Possui o revestimento interior em azulejos seiscentistas, mantendo da construção primitiva painéis azulejares hispano – árabes nos altares laterais. Localizado sobre o arco triunfal, o tríptico da paixão tem motivado o interesse de investigadores, quanto à sua autoria e localização original.
Chafariz das 5 bicas
Praça da fruta
(fotos retiradas do Viagens pelo Oeste)
(foto tirada da net)
O Parque D. Carlos I foi projectado pelo arquitecto Rodrigo Berquó em 1889. A partir de 1948 foi remodelado pelo arquitecto paisagista Francisco Caldeira Cabral.
Bordados
É hoje, de generalizado consenso, poder afirmar-se que os Bordados das Caldas são dos mais belos, interessantes e sóbrios bordados regionais portugueses. É um género de bordado, porém, que até muito recentemente, não era conhecido fora da sua terra de origem.
A sua denominação, das Caldas ou da Rainha D. Leonor, segundo a tradição, prende-se ao facto da esposa de D. João II e das suas aias, nos tempos de permanência nesta localidade, quando a Rainha administrativa pessoalmente o seu Hospital, gastarem os seus ócios a debuxar e a entretecer bordados, ao gosto dos que chegavam à Índia.
Diz-se mesmo que «esses bordados tiveram sempre cultores na terra da Rainha D. Leonor e onde a Rainha pessoalmente dirigia serões de agulha a que acorriam as senhoras todas da sua vila que principiava».
Loiça
No último quartel do século XIX, do mesmo passo que o balneário termal caldense se tornava o mais concorrido do País e a vila um dos mais atractivos centros de vilegiatura, a louça das Caldas, um tipo de faiança fundamentalmente decorativa inspirada em motivos naturalistas, constituía-se como a principal indústria local.
Em 1886, Ramalho Ortigão referiu-se à «tradicional indústria das Caldas», a expressão é dele «cujos antigos modelos preciosos, constituindo um importante museu, se perderam por desleixo e delapidação com os despojos do convento da Madre de Deus». Nos finais do século XVIII e princípios do século XIX essa «indústria» atingira um ponto alto, seguindo-se uma decadência que só a entrada em cena de Rafael Bordalo Pinheiro, dois anos antes, permitira, na opinião deste Autor, interromper. Ramalho refere-se ainda à «encantadora tradição», naturalista, que gostaria de ver convertida à modelação ao vivo dos animais e plantas, isto é «insuflada da energia palpitante de talento criativo» e apoderada pela «tríplice ciência do escultor, do colorista e do decorador» Bordalo Pinheiro.
Algumas placas toponímicas ainda resistem aos tempos....
Praias
A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos locais da costa ocidental de Portugal e constitui um frágil ecossistema onde diversas espécies encontram um privilegiado habitat. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser observadas, mas é sobretudo ao nível dos moluscos bivalves que reside a importância da fauna desta área.
A Lagoa de Óbidos tem constituído uma fonte de rendimento importante para as populações locais através da pesca artesanal de diversas espécies de peixes e de bivalves, tais como, amêijoas, berbigão e cadelinhas, ao nível dos peixes salientam-se, o robalo, enguias, linguado, dourada e chocos.
Sendo uma massa de água salgada, a Lagoa de Óbidos caracteriza-se por uma uniformidade da qualidade das águas e comunica com o mar por um canal chamado a zona da “aberta".
A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos programas turísticos da região, em especial nos meses mais quentes as duas margens enchem-se de gente, atraída pela sua beleza natural.
A Lagoa de Óbidos é considerada a maior e mais bela Lagoa de água salgada do País.
Foz do Arelho
Caldas da Rainha tem na sua orla marítima as praias de Salir do Porto e Foz do Arelho, esta, privilegiada pela natureza que surgindo entre a Lagoa de Óbidos e o Mar, se torna local ideal para prática de desportos náuticos, tais como: vela, windsurf, jetski, canoagem e pesca desportiva.
A praia da Foz do Arelho possui um magnífico areal situado na confluência da Lagoa de Óbidos com o mar, é a zona balnear por excelência de Caldas da Rainha.
Chegando à Foz do Arelho, contornar a rotunda para a esquerda e continuar até à praia, uma das mais belas de Portugal. A “aberta”, nome porque é conhecido o canal de ligação da Lagoa com o mar, torna a Foz do Arelho particularmente interessante, sendo muito procurada por nacionais e estrangeiros.
Subir ao topo da falésia, onde se avista todo o litoral que se estende para sul até ao Cabo Carvoeiro e Berlengas. Seguir no sentido de Salir do Porto pela estrada atlântica que se estende ao longo da Serra do Bouro, no alto das escarpas sobranceiras ao mar. Durante o percurso, dos vários miradouros, terá oportunidade de desfrutar das magníficas vistas sobre a costa marítima. A não perder a vista panorâmica que se pode apreciar no Talefe (marco geodésico situado a 160 m de altitude), um dos mais locais mais altos do Concelho.
Chegando a Salir do Porto, seguir em direcção às enormes dunas de areia branca de onde se pode admirar a “Concha de S. Martinho”, um dos mais belos e originais recortes de toda a costa Portuguesa.
GASTRONOMIA
Prato que aconselho: Ensopado de enguias, na Cabana do Pescador, Foz do Arelho
DOCES - cavacas e trouxas de ovos
Feira anual - 15 de Agosto, com direito a tourada, para quem gosta.
Consultar também os blogs Cavacos das Caldas e Viagens pelo Oeste
A idéia é passar este desafio a outros 5 bloggers. Então aqui vai:
Estão todos convidados a participar neste tipo, diferente, de meme.
Segue-se então a informação que retirei do site
http://www.cm-caldas-rainha.pt
(Rainha D. Leonor, retirada do Viagens pelo Oeste)
* Região: Centro / Estremadura
* Sub-região: Oeste
* Distrito: Leiria
* Área: 255.87 km2
* População: 48.844 (2001)
* Feriado Municipal: 15 de Maio
Um afloramento de águas termais de excepcional qualidade determinou, na viragem do século XV para o século XVI, a localização de um balneário e de uma nova povoação: Caldas de Óbidos, mais tarde Caldas da Rainha. O pequeno território, que em 1511 foi demarcado e recebeu foro municipal autónomo, surgia na zona da fronteira entre o domínio dos coutos de Alcobaça e o grande concelho de Óbidos.
Descrição Heráldica do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
* Armas: De azul, com um camaroeiro de ouro cheio de rosas de púrpura
Folhadas de verde, Coroa mural de cinco torres de prata.
* Bandeira: De 4 peças de amarelo e 4 peças de púrpura
* Heráldica: Descrição do Brasão de Armas da Cidade das Caldas da Rainha
O primeiro Brasão de Armas das Caldas da Rainha, era o escudo real, o mesmo do da Vila de Óbidos, a cujo termo pertenceu, e que fazia parte da Casa da Rainha D. Leonor.
A 12 de Julho de 1491 encontrando-se o Infante D. Afonso, filho de D. João II e da Rainha D. Leonor a cavalgar nas margens do Tejo, caiu do cavalo e embora prontamente socorrido por uns pescadores, para casa de quem foi transportado numa rede, veio a falecer.
A partir dessa data, a todos os brasões das vilas da Rainha, foi acrescentado uma rede e um pelicano, divisas de D. João II.
Museu José Malhoa
Museu dedicado a Malhoa, deve-se a António Montês, que desde 1924 o sonha para Caldas da Rainha.
Malhoa oferece Ao Povo das Caldas em 1926 o óleo Rainha D. Leonor, que marca a origem da instituição. Em 1932, o Pintor faz a primeira doação ao Museu, que é criado por despacho ministerial de 17.6.33.
A 26.10.33 Malhoa morre e no seu aniversário - 28.4.34 - o Museu é inaugurado em instalação provisória. Em 1940 inaugura-se o edifício próprio, projecto de Paulino Montês e Eugénio Corrêa pioneiro na museologia do País; é ampliado em 1950 e 57.
O projecto de remodelação e ampliação deste Museu é da autoria do arquitecto João Santa-Rita.
http://www.rpmuseus-pt.org/Pt/cont/fichas/museu_45.html
Colecções / Patrimónios
Acervo de referência do Naturalismo português em torno de Malhoa, a colecção alarga-se ao Grupo do Leão e a outros contemporâneos como Marques de Oliveira.
Revela a permanência desse gosto até aos anos 50, sendo mestres Veloso Salgado e Luciano Freire. No retrato, entre outros, aprecia-se Eduardo Malta e Henrique Medina. Do modernismo destaca-se Eduardo Viana.
A escultura pontua a época no retrato e estatuária oficial de Francisco Franco e Leopoldo de Almeida; da actualidade, nota-se António Duarte e João Fragoso.
Expõe uma síntese da produção cerâmica local centrada em Bordalo Pinheiro, de cuja autoria se vêem ainda as esculturas de terracota da Paixão de Cristo.
Na envolvência do jardim, distribui-se Escultura ao Ar Livre, que remete para o discurso delineado no percurso do Museu.
Atelier Museu António Duarte
Atelier Museu João Fragoso
A Igreja Nossa Senhora do Pópulo, consagrada a Nossa Senhora do Pópulo pela Rainha D. Leonor, inicialmente construída como capela primitiva do Hospital Termal, mas o rápido crescimento da povoação fez dela a Igreja Matriz das Caldas até quase aos nossos dias. Datada de 1500, foi planeada por Mestre Mateus Fernandes, um dos arquitectos da Batalha (Capelas imperfeitas). Neste edifício conjugam-se elementos do tardo – gótico europeu com outros de características mais locais (mudéjares e manuelinos). Possui o revestimento interior em azulejos seiscentistas, mantendo da construção primitiva painéis azulejares hispano – árabes nos altares laterais. Localizado sobre o arco triunfal, o tríptico da paixão tem motivado o interesse de investigadores, quanto à sua autoria e localização original.
Chafariz das 5 bicas
Praça da fruta
(fotos retiradas do Viagens pelo Oeste)
(foto tirada da net)
O Parque D. Carlos I foi projectado pelo arquitecto Rodrigo Berquó em 1889. A partir de 1948 foi remodelado pelo arquitecto paisagista Francisco Caldeira Cabral.
Bordados
É hoje, de generalizado consenso, poder afirmar-se que os Bordados das Caldas são dos mais belos, interessantes e sóbrios bordados regionais portugueses. É um género de bordado, porém, que até muito recentemente, não era conhecido fora da sua terra de origem.
A sua denominação, das Caldas ou da Rainha D. Leonor, segundo a tradição, prende-se ao facto da esposa de D. João II e das suas aias, nos tempos de permanência nesta localidade, quando a Rainha administrativa pessoalmente o seu Hospital, gastarem os seus ócios a debuxar e a entretecer bordados, ao gosto dos que chegavam à Índia.
Diz-se mesmo que «esses bordados tiveram sempre cultores na terra da Rainha D. Leonor e onde a Rainha pessoalmente dirigia serões de agulha a que acorriam as senhoras todas da sua vila que principiava».
Loiça
No último quartel do século XIX, do mesmo passo que o balneário termal caldense se tornava o mais concorrido do País e a vila um dos mais atractivos centros de vilegiatura, a louça das Caldas, um tipo de faiança fundamentalmente decorativa inspirada em motivos naturalistas, constituía-se como a principal indústria local.
Em 1886, Ramalho Ortigão referiu-se à «tradicional indústria das Caldas», a expressão é dele «cujos antigos modelos preciosos, constituindo um importante museu, se perderam por desleixo e delapidação com os despojos do convento da Madre de Deus». Nos finais do século XVIII e princípios do século XIX essa «indústria» atingira um ponto alto, seguindo-se uma decadência que só a entrada em cena de Rafael Bordalo Pinheiro, dois anos antes, permitira, na opinião deste Autor, interromper. Ramalho refere-se ainda à «encantadora tradição», naturalista, que gostaria de ver convertida à modelação ao vivo dos animais e plantas, isto é «insuflada da energia palpitante de talento criativo» e apoderada pela «tríplice ciência do escultor, do colorista e do decorador» Bordalo Pinheiro.
Algumas placas toponímicas ainda resistem aos tempos....
Praias
A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos locais da costa ocidental de Portugal e constitui um frágil ecossistema onde diversas espécies encontram um privilegiado habitat. Numerosas aves aquáticas e migratórias podem aqui ser observadas, mas é sobretudo ao nível dos moluscos bivalves que reside a importância da fauna desta área.
A Lagoa de Óbidos tem constituído uma fonte de rendimento importante para as populações locais através da pesca artesanal de diversas espécies de peixes e de bivalves, tais como, amêijoas, berbigão e cadelinhas, ao nível dos peixes salientam-se, o robalo, enguias, linguado, dourada e chocos.
Sendo uma massa de água salgada, a Lagoa de Óbidos caracteriza-se por uma uniformidade da qualidade das águas e comunica com o mar por um canal chamado a zona da “aberta".
A Lagoa de Óbidos é um dos mais belos programas turísticos da região, em especial nos meses mais quentes as duas margens enchem-se de gente, atraída pela sua beleza natural.
A Lagoa de Óbidos é considerada a maior e mais bela Lagoa de água salgada do País.
Foz do Arelho
Caldas da Rainha tem na sua orla marítima as praias de Salir do Porto e Foz do Arelho, esta, privilegiada pela natureza que surgindo entre a Lagoa de Óbidos e o Mar, se torna local ideal para prática de desportos náuticos, tais como: vela, windsurf, jetski, canoagem e pesca desportiva.
A praia da Foz do Arelho possui um magnífico areal situado na confluência da Lagoa de Óbidos com o mar, é a zona balnear por excelência de Caldas da Rainha.
Chegando à Foz do Arelho, contornar a rotunda para a esquerda e continuar até à praia, uma das mais belas de Portugal. A “aberta”, nome porque é conhecido o canal de ligação da Lagoa com o mar, torna a Foz do Arelho particularmente interessante, sendo muito procurada por nacionais e estrangeiros.
Subir ao topo da falésia, onde se avista todo o litoral que se estende para sul até ao Cabo Carvoeiro e Berlengas. Seguir no sentido de Salir do Porto pela estrada atlântica que se estende ao longo da Serra do Bouro, no alto das escarpas sobranceiras ao mar. Durante o percurso, dos vários miradouros, terá oportunidade de desfrutar das magníficas vistas sobre a costa marítima. A não perder a vista panorâmica que se pode apreciar no Talefe (marco geodésico situado a 160 m de altitude), um dos mais locais mais altos do Concelho.
Chegando a Salir do Porto, seguir em direcção às enormes dunas de areia branca de onde se pode admirar a “Concha de S. Martinho”, um dos mais belos e originais recortes de toda a costa Portuguesa.
GASTRONOMIA
Prato que aconselho: Ensopado de enguias, na Cabana do Pescador, Foz do Arelho
DOCES - cavacas e trouxas de ovos
Feira anual - 15 de Agosto, com direito a tourada, para quem gosta.
Consultar também os blogs Cavacos das Caldas e Viagens pelo Oeste
A idéia é passar este desafio a outros 5 bloggers. Então aqui vai:
Estão todos convidados a participar neste tipo, diferente, de meme.
Friday, May 25, 2007
Amor perfeito
Ainda estás em mim
ainda tenho o teu cheiro
e a tua pelo no meu corpo
sonho-te de olhos fechados
e vejo-te a meu lado
sinto a tua mão a
passear no meu corpo
a acariciar o meu ventre
onde tu mergulhas e me
deixas a semente do amor
que é forte e bom e intenso
e eu beijo-te os olhos
e percorro os meus dedos
nos teus braços e tu adormeces
Sinto-te em mim e estás
aqui, a meu lado,
sempre que eu quiser,
meu amor, perfeito!
Thursday, May 24, 2007
EU
A amiga Silêncio do http://silenciosnanoite.blogspot.com lançou-me um desafio, que consiste em completar as frases....
Eu quero: continuar a lutar para tentar mudar o mundo
Eu tenho: pouco tempo para fazer tudo o que quero
Eu acho: que toda a gente tem direito ao trabalho, à saúde, à educação, à habitação
Eu odeio: a injustiça, a mentira, a hipocrisia
Eu sinto: que falta ainda bastante para chegarmos a uma sociedade mais justa
Eu escuto: o mar, o vento, música
Eu cheiro: o pão, sempre. E o mar. E a terra molhada.
Eu imploro: paz no mundo
Eu procuro: ser feliz
Eu arrependo-me: de não ter amado mais
Eu amo: a vida, os meus amigos, o mar
Eu sinto dor: no sofrimento humano
Eu sinto a falta: de quem já se foi embora
Eu importo-me: com o mundo que me rodeia
Eu sempre: dou "um ombro"
Eu não fico: aqui… muito mais tempo…
Eu acredito: que um dia acabará a fome no mundo
Eu danço: ja dancei o que tinha a dançar
Eu canto: para ti o mês de giestas
Eu choro: sempre que me emociono
Eu falho: algumas vezes
Eu luto: por um mundo melhor
Eu escrevo: às vezes
Eu ganho: experiência
Eu perco: a vontade de fazer dietas
Eu confundo-me: provavelmente
Eu estou: a responder a um desafio
Eu fico feliz: quando vejo um sorriso de uma criança
Eu tenho esperança: no homem novo
Eu preciso: de ti
Eu deveria: ter juízo ...
Eu sou: solidária, inquieta, tolerante, transparente
Eu não gosto: de não ter nada para fazer
Nomeio:
http://www.casademaio.blogspot.com/
http://docura.blogspot.com/
http://ecosdafalesia.blogspot.com/
http://desmedidamente.blogspot.com/
http://pauldospatudos.blogspot.com/
Todos os nomeados estão à vontade para continuarem, ou não, com este desafio…
Muito obrigada, Silêncio, obrigaste-me a pensar um bocadinho…
Wednesday, May 23, 2007
Vê
Vê, amor, a verdade dos sonhos
que construo e que penso e me
acompanham nos meus voos de águia
são o espelho desta vida,
minha às vezes
Vê como hoje, exactamente hoje
eu me dou como flor a desabrochar
e tu me possuis com toda a raiva
de não o ter sido antes
e toda a ternura por ser a verdade
em corpo inteiro
Vê como é bom este amor,
tão adiado
mas tão a tempo, ainda,
de ser vivido...
Tuesday, May 22, 2007
Seria tão diferente...
Seria tão diferente
se os sonhos que a gente gosta
não terminassem tão de repente...
Seria tão diferente
se os bons momentos da vida
durassem eternamente...
Seria tão diferente
se a gente que a gente gosta
gostasse um pouco da gente...
Seria tão diferente
se quando a gente chorasse,
fosse só de contente...
Seria tão diferente
se a gente que a gente ama
sentisse o que a gente sente...
Mas... seria tudo tão diferente!...
Os sonhos que a gente gosta
terminam tão de repente...
Os bons momentos da vida
não duram eternamente...
A gente que a gente gosta
nem sempre gosta da gente...
Das vezes que a gente chora,
poucas vezes são de contente...
E a gente que a gente ama
não sente o mesmo que a gente...
Mas... poderia ser tão diferente...!
(autor desconhecido)
Monday, May 21, 2007
Há dias em que
Há dias em que
estamos juntos sem estarmos
sem sequer nos vermos
Há dias em que
tu me chamas e eu vou
nem sei para onde
Há dias em que
ao pé de ti
eu me sinto pequena, indefesa
com vontade de chorar
porque são os dias que
passam depressa
e tu retens-me
só com um gesto
e acaricias-me
só com os olhos
e a tua mão acorda
o amor que estava adormecido
e eu não sei o que fazer
porque tudo é condicional
são estes os dias
e as noites
do nosso descontentamento...
Sunday, May 20, 2007
Os blogs que fazem pensar e os memes...
O meu Amigo Luís, d'O Murmúrio das Ondas, atribuiu-me mais um "thinking blogger award" e, ainda, um desafio para um "meme".
Depois de ter nomeado tantos blogs como blogs que me fazem pensar, e de ter desafiado já outros para seguirem a "corrente" dos "memes", deixo aqui o convite a todos quantos me visitam para, se o entenderem, darem seguimento a estes desafios.
O "meme" que vos deixo é, uma vez mais, de Brecht.
Quem é o teu inimigo?
O que tem fome e te rouba
O último pedaço de pão chama-lo teu inimigo
Mas não saltas ao pescoço
Do teu ladrão que nunca teve fome
(Bertolt Brecht)
Luís, muito obrigada pela distinção com que me brindaste.
Um beijo especial para ti.
Depois de ter nomeado tantos blogs como blogs que me fazem pensar, e de ter desafiado já outros para seguirem a "corrente" dos "memes", deixo aqui o convite a todos quantos me visitam para, se o entenderem, darem seguimento a estes desafios.
O "meme" que vos deixo é, uma vez mais, de Brecht.
Quem é o teu inimigo?
O que tem fome e te rouba
O último pedaço de pão chama-lo teu inimigo
Mas não saltas ao pescoço
Do teu ladrão que nunca teve fome
(Bertolt Brecht)
Luís, muito obrigada pela distinção com que me brindaste.
Um beijo especial para ti.
Saturday, May 19, 2007
Três poemas para Catarina
CATARINA EUFÉMIA
O primeiro tema da reflexão grega é a justiça
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente
Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método obíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos
Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro
Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante em que morreste
E a busca da justiça continua
(Sophia de Mello Breyner Anderson)
RETRATO DE CATARINA EUFÉMIA
Da medonha saudade da medusa
que medeia entre nós e o passado
dessa palavra polvo da recusa
de um povo desgraçado.
Da palavra saudade a mais bonita
a mais prenha de pranto a mais novelo
da língua portuguesa fiz a fita encarnada
que ponho no cabelo.
Trança de trigo roxo
Catarina morrendo alpendurada
do alto de uma foice.
Soror Saudade Viva assassinada
pelas balas do sol
na culatra da noite.
Meu amor. Minha espiga. Meu herói
Meu homem. Meu rapaz. Minha mulher
de corpo inteiro como ninguém foi
de pedra e alma como ninguém quer.
(José Carlos Ary dos Santos)
CANTAR ALENTEJANO
Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer
Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou
Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou
Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti
Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar
(José Afonso)
Friday, May 18, 2007
Apeteces-me
Apetecias-me aqui
porque o amor é urgente
e não sabemos quando vai voltar
Apetecias-me aqui
neste dia cinzento e molhado
Preciso deste teu braço
que me envolve e que eu acaricio
com todo o amor que sei
e que tu me ensinaste
Apetecias-me aqui
porque a saudade já
é muita e porque me
agitas e porque te amo
Estou à tua espera
Apeteces-me
Thursday, May 17, 2007
Porque A Luta Continua...
CANÇÃO DOS DESPEDIDOS
Somos explorados no trabalho, e não só
Também somos o lixo
Lixo na tê-vê, quem lá está e quem vê
Lixo no jornal, voz do seu capital
Estamos entregues aos bichos
E o lixo produz mais lixo
E o tempo a passar
E eu a cantar
Eu também faço parte do lixo
Há quem viva bem do nosso mal-viver
Nós somos lixo
Somos só lixo
Já não há gente, há só lixo
Dispensável, descartável, reciclável
E agora parem um minuto p'ra pensar
Há que humanizar a humanidade, e não só
Há que varrer o lixo
O do Capital, que é o lixo global
O lixo do Estado, que é o seu braço armado
O mundo é de quem manda
E o resto é propaganda
Tudo é publicidade
Mas a liberdade
É escolher entre ser ou estar
Tens a boca cheia de palavras lindas
P'ra ti sou lixo
Somos só lixo
Nós não somos gente, somos lixo
Dispensável, descartável, reciclável
Mas vou parar mais um minuto p'ra pensar
Vamos a casa ao fim do dia
Só p'ra regenerar a mais-valia
Ganhar forças, fazer filhos
Cada um no seu caixote
E amanhã tomar o bote
Para o paraíso dos cadilhos
Quem é o lixo
Eles são o lixo do corpo e da alma
Como é que se pode ter calma
P'ra varrer este monturo
Dos escombros do futuro
(José Mário Branco)
Wednesday, May 16, 2007
Vem...
Vem
aqui me tens
de branco despida
à tua espera
qual menina sentada
no banco da escola
a ver-te jogar
à bola e ao pião
Vem
que o tempo urge
e a noite já caiu
o amor espera-nos
e tenho para te dar
o que nunca dei
a ninguém
desta maneira
Vem
e faz de mim a
mulher que já sou
capaz de esperar
de sofrer
de te amar
a vida inteira.
Monday, May 14, 2007
A tua voz
Sunday, May 13, 2007
Não te sinto
Não te sinto comigo, hoje
não me sinto na tua pele
no teu corpo nem na
tua mente
sinto-te distante
e absorto
às vezes voltas
muito depressa
mas logo te escapas
para não sei onde
e eu fico sem saber o
porquê das coisas e
da tua ausência
será do mar
que foste ver e que
te levou para longe
ou do vento ou
da neve que já
cai, porque está
chegando o inverno
Saturday, May 12, 2007
Outro "Meme"
A Sonhadora, do blog Esta Minha Casa, desafiou-me para outro Meme (o quinto!)
Com este desafio seriam já 30 os blogs que deveria ter desafiado...
Mas nos que indico abaixo estão também incluídos todos os outros que eu leio e que me lêem.
Façam o favor de ficarem à vontade para participar, ou não.
Repito novamente Brecht. Porque sim.
"Há homens que lutam um dia, e são bons
Há os que lutam um ano, e são melhores
Há homens que lutam muitos anos, e são muito bons
Mas há os que lutam toda a vida...
Esses... são os imprescindíveis..."
Moura - http://clubedearqueologia.blogspot.com/
Zé - http://www.oblog-do-ze.blogspot.com/
Tozé Franco - http://historiasesabores.blogspot.com/
Luís Galego - http://infinito-pessoal.blogspot.com/
Luís, de O murmúrio das ondas - http://luisgrodrigues.blogspot.com/
Teresa Durães - http://voandoai.blogspot.com/
Podem ler no meu post do dia 10 de Maio o que se pretende com este "desafio".
Muito obrigada.
Com este desafio seriam já 30 os blogs que deveria ter desafiado...
Mas nos que indico abaixo estão também incluídos todos os outros que eu leio e que me lêem.
Façam o favor de ficarem à vontade para participar, ou não.
Repito novamente Brecht. Porque sim.
"Há homens que lutam um dia, e são bons
Há os que lutam um ano, e são melhores
Há homens que lutam muitos anos, e são muito bons
Mas há os que lutam toda a vida...
Esses... são os imprescindíveis..."
Moura - http://clubedearqueologia.blogspot.com/
Zé - http://www.oblog-do-ze.blogspot.com/
Tozé Franco - http://historiasesabores.blogspot.com/
Luís Galego - http://infinito-pessoal.blogspot.com/
Luís, de O murmúrio das ondas - http://luisgrodrigues.blogspot.com/
Teresa Durães - http://voandoai.blogspot.com/
Podem ler no meu post do dia 10 de Maio o que se pretende com este "desafio".
Muito obrigada.
Friday, May 11, 2007
Antes que seja tarde
Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e vê
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida...
(M.Fonseca)
Thursday, May 10, 2007
Aqui estou eu
"Meme"
A Brisa de Palavras passou-me um "Meme"(*) para depois o passar a outros. No final do post deixo indicação de 6 blogues que lhe deverão dar seguimento, lançando o desafio a outros tantos.
(*) Um "meme" é um "gen ou gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes".
“Privatizaram a tua vida, o teu trabalho, a tua hora de amar e o teu direito de pensar. É da empresa privada o teu passo em frente, o teu pão e o teu salário. E agora, não contentes, querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.”
Bertolt Brecht
Que me desculpem os escolhidos; claro que outros haveria, mas as escolhas são só seis… e aqui estão, por ordem alfabética:
Além de mim - http://paralemdemim.blogspot.com/
Casa de Maio - http://www.casademaio.blogspot.com/
Era uma vez um Girassol - http://eraumavezumgirassol.blogspot.com/
Expressões - http://bia-expressoes.blogspot.com/
Para Sempre - http://para-sempre-.blogspot.com/
Silêncios na Noite - http://silenciosnanoite.blogspot.com/
Em tempo: Recebi outro "meme" da Ka.
"Isentei-me" de escolher outros 6 blogues...
(*) Um "meme" é um "gen ou gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes".
“Privatizaram a tua vida, o teu trabalho, a tua hora de amar e o teu direito de pensar. É da empresa privada o teu passo em frente, o teu pão e o teu salário. E agora, não contentes, querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.”
Bertolt Brecht
Que me desculpem os escolhidos; claro que outros haveria, mas as escolhas são só seis… e aqui estão, por ordem alfabética:
Além de mim - http://paralemdemim.blogspot.com/
Casa de Maio - http://www.casademaio.blogspot.com/
Era uma vez um Girassol - http://eraumavezumgirassol.blogspot.com/
Expressões - http://bia-expressoes.blogspot.com/
Para Sempre - http://para-sempre-.blogspot.com/
Silêncios na Noite - http://silenciosnanoite.blogspot.com/
Em tempo: Recebi outro "meme" da Ka.
"Isentei-me" de escolher outros 6 blogues...
Wednesday, May 09, 2007
Vou esperar
Tuesday, May 08, 2007
Deviamos...
Sinto-te tanto aqui
ao pé de mim
que quase me tocas
quase me acaricias
e eu fecho os olhos e
sei que estou contigo
deitada a passar os dedos
húmidos pelos teus braços
pela tua cabeça
pelo teu corpo
e páro na carícia
mais bonita e mais
gostosa
e tu suspiras e eu
quase que tenho todos
os sentidos acordados
quando a esta hora
devíamos era
estar a dormir...
Monday, May 07, 2007
Leva-me contigo
Meu amor
leva-me contigo para o cais
Tira-me este nó
que tenho na garganta
que eu já não aguento mais
Leva-me contigo que
eu vou seja para onde for
Quase sufoco
esta angústia
temporal e regular
porque vem sempre
todos os anos
muitas vezes e eu
fico só com a memória
que dói tanto, tanto
leva-me contigo
És o que me resta.
Sunday, May 06, 2007
Por ti
Por ti
eu faço tudo
vou até onde quiseres
montarei os cavalos do vento que
me levarão até onde estiveres
porque o vento
sabe sempre onde estás e
sabe que eu preciso de ti
para respirar
Por ti
eu faço o que for preciso
o que tu quiseres
até o que eu não
faria outrora
porque o amor é mais forte
e mais dorido e eu,
que não quero sofrer mais,
tenho que olhar o mar e
deixar-me perder no horizonte
onde as gaivotas voam e
não me trazem notícias tuas.
Friday, May 04, 2007
A caixinha
É bom saber-te deitado a esta
mesma hora, e saber que estás
a pensar no mesmo que eu
É bom sentir-te aqui a meu
lado, onde o teu vazio me enche
do teu cheiro e da tua presença
É bom amar-te desta maneira única
que só nós sabemos porque a
imaginamos igual a outras vezes
Quase te toco e estás tão longe
e eu fecho os olhos e estás mesmo
aqui a sorrir-me, em cima
da mesa, e atiras-me um
beijo que eu agarro e guardo
na caixinha onde te escondo.
Thursday, May 03, 2007
Ensina-me
Meu amor ensina-me
como fazes para
aguentares esta distância
e a separação a que nos
obrigamos
voluntariamente
Ensina-me como fazes
porque eu não estou
sabendo mais
Há bocadinho mesmo fui
ter contigo sem ter ido
e vi-te sem te ver e
beijei-te sem te beijar
Foi apenas uma ilusão
construída na minha mente,
a que o meu corpo respondeu
com um impulso. E já não sei
se devia ter ido ou ficado aqui,
à tua espera...
Wednesday, May 02, 2007
Blogs que me fazem pensar (outra vez...)
É a sexta! Desta vez foi a Cacharel, do blog O sol nasce amanhã, quem me nomeou.
Vou nomear blogs que eventualmente já foram nomeados (alguns sei que o foram), mas devo nomear alguém...
Os escolhidos são, por ordem alfabética:
Bom dia Isabel - http://bomdiaisabel.blogspot.com/
Desenhamento - http://rochasousa.blogspot.com/
Escritos Outonais - http://escritosoutonais.blogspot.com/
Estados-de-alma - http://almasolta.blogspot.com/
Mar arável - http:///mararavel.blogspot.com/
Qualquer coisa - http://blogadelllas.blogspot.com/
Som & Tom - http://sometom.blogspot.com
Voando por aí - http://voandoai.blogspot.com/
Que ninguém se sinta obrigado a seguir com este passatempo.
Vou informar os meus escolhidos, que se deverão sentir à vontade para fazerem o que entenderem.
Para ti, Cacharel, o meu muito obrigada. Vinda de ti, esta nomeação tem um "cheirinho" especial...
O FUTURO
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
(Ary dos Santos)
(O sangue das palavras)
Tuesday, May 01, 2007
NAO PASSAM MAIS
Em nome dos nossos braços
em nome das nossas mãos
em nome de quantos passos
deram os nossos irmãos.
Em nome das ferramentas
que nos magoaram os dedos
das torturas das tormentas
das sevícias dos degredos.
Em nome daquele nome
que herdámos dos nossos pais
em nome da sua fome
dizemos: não passam mais!
E em nome dos milénios
de prisão adicionada
em nome de tantos génios
com a voz amordaçada
em nome dos camponeses
com a terra confiscada
em nome dos Portugueses
com a carne estilhaçada
em nome daqueles nomes
escarrados nos tribunais
dizemos que há outros nomes
que não passam nunca mais!
Em nome do que nós temos
em nome do que nós fomos
revolução que fizemos
democracia que somos
em nome da unidade
linda flor da classe operária
em nome da liberdade
flor imensa e proletária
em nome desta vontade
de sermos todos iguais
vamos dizer a verdade
dizendo: não passam mais!
Em nome de quantos corpos
nossos filhos foram feitos.
Em nome de quantos mortos
vivem nos nossos direitos.
Em nome de quantos vivos
dão mais vida à nossa voz
não mais seremos cativos:
o trabalho somos nós.
Por isso tornos enxadas
canetas frezas dedais
são as nossas barricadas
que dizem: não passam mais!
E em nome das conquistas
vindas dos ventos de Abril
reforma agrária controlo
operário no meio fabril
empresas que são do estado
porque o seu dono é o povo
em nome de lado a lado
termos feito um país novo.
Em nome da nossa frente
e dos nossos ideais
diante de toda a gente
dizemos: não passam mais!
Em nome do que passámos
não deixaremos passar
o patrão que ultrapassámos
e que nos quer trespassar.
E por onde a gente passa
nós passamos a palavra:
Cada rua cada praça
é o chão que o povo lavra.
Passaremos adiante
com passo firme e seguro.
O passado é já bastante
vamos passar ao futuro.
(Ary dos Santos)
(O sangue das palavras)
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